Fonte: http://www.antp.org.br/
Agentes da Secretaria municipal de Transportes da cidade do Rio de Janeiro recolheram 12 e lacraram 07 ônibus que rodam no BRT Transoeste por más condições de circulação. A operação de fiscalização começou na segunda-feira e vai até esta sexta-feira. Oitenta veículos já foram vistoriados no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e na Estação Recreio Shopping, no Recreio.
Apesar da maior rapidez no trajeto entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz/Campo Grande, de acordo com passageiros, o caminho que era feito em duas horas agora leva 40 minutos, muitos usuários reclamam da superlotação a que são submetidos. Para o guardador de piscina Everaldo Celso da Silva, de 50 anos, o BRT está parecido com os trens por causa da enorme quantidade de pessoas no coletivo no horário de pico.
— A quantidade de gente dentro do ônibus é muito grande. Por causa disso, o ar-condicionado não dá vazão. Está igual ao trem. Na hora do embarque, é uma correria sem tamanho, uma falta de respeito — contou Everaldo, morador da Vila Kennedy.
Moradora de Paciência, na Zona Oeste, a copeira Vivian Helena, de 32 anos, usa diariamente o BRT. Ela reclama das condições de alguns coletivos.
— Já vi ônibus com pneu careca. Tem também os que andam com bancos danificados — afirmou.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, a Prefeitura monitora constantemente o sistema BRT, através das operações de rotina e também pela presença de GPS instalados em todos os veículos alimentadores do sistema.
— Nós fiscalizamos as estações, os veículos e, com o GPS, se eles cumprem o itinerário estabelecido. Os equipamentos dos ônibus são novos, eles têm um ano e meio de uso. Se tiver algum problema nesse sentido, é questão de manutenção — disse.
O Consórcio Operacional BRT informou que "os ônibus recolhidos terão as pendências corrigidas”. Quanto à lotação, o consórcio disse que "trabalha permanentemente para oferecer maior conforto aos clientes”.
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