quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Holandesa DAF entrega caminhão 2.000 produzido no Brasil.

Fonte: http://estradao.estadao.com.br

Após quase quatro de produção nacional, a DAF supera a marca de 2 mil caminhões produzidos na fábrica de Ponta Grossa (PR). A unidade de número 2.000 foi entregue pela concessionária DAF Barigui para a transportadora Transgobbi, de Araquari (SC). O modelo é um XF105 6×4 2017/2018 com motor de 510 cv e cabine Super Space, a mais espaçosa da linha.

A Transgobbi atua há mais de 30 anos no transporte de carga e presta serviços a diversas operações, em especial ao setor siderúrgico. Na frota diversificada constam carretas, composições bitrem e rodotrem, além de caminhões trucados. Da marca DAF a empresa tem 15 unidades.

Novata no Brasil, a DAF completará quatro anos de produção no país em outubro. Seu complexo industrial no paraná produz todas as versões dos caminhões XF105 e CF85, além de motores de 360 cv a 510 cv. A fábrica consumiu R$ 1 bilhão para produzir 10 mil unidades por ano, volume que esperava atingir em 2018. A crise, no entanto, adiou os planos. O aumento na produção ocorre de acordo com a demanda do mercado. No ano passado, quando completou três de atividade, a companhia passou a produzir quatro unidades por dia. Um ano antes, montava apenas duas.

A DAF é uma das poucas montadoras a colher resultados positivos na atual crise do mercado interno. Enquanto as vendas janeiro a julho de caminhões pesados – categoria na qual a companhia atua – caiu 3,2%, para 9.127 unidades, a fabricante do Paraná vendeu no mesmo período 453 caminhões, alta de 22,8% sobre o ano passado.

“Já são quase dois mil caminhões DAF circulando por todo o Brasil. Isso mostra o quanto a marca vem crescendo a cada ano e como estamos conquistando o nosso espaço entre os tradicionais players do mercado”, resume Luís Gambim, diretor comercial da DAF Caminhões Brasil. “Mesmo na crise seguimos aumentando nossa participação no segmento e ampliando nossas vendas.”

“O ano de 2017 será mais um ano de crescimento da DAF, certamente acima de 30% com relação a 2016”, avalia Luís Gambim, diretor comercial da fabricante. “Acredito na retomada do mercado e não tenho dúvida que chegaremos em 2020 com 20.000 caminhões emplacados.”

Os treze grupos que hoje operam a rede de atendimento da DAF já investiram R$ 200 milhões na formação da atual composição, de 21 concessionárias e sete postos de serviços. Agora, com aporte de R$ 2 milhões o grupo Somafértil abrirá a 22ª concessionária em Uberlândia para atender toda a região do triângulo mineiro. Também os grupos Via Trucks, de Minas Gerais, e Caiobá, do Mato Grosso do Sul, estão investindo R$ 4 milhões e R$ 8 milhões, respectivamente, em mudanças para instalações maiores e melhor localizadas.


Ao mesmo tempo a montadora estabelece parcerias para homologar Postos de Serviço Autorizado em Duque de Caxias (RJ), Recife (PE) e em Ji-Paraná (RO). De acordo com a fabricante, os locais contam com equipe treinada pela DAF e contam com ferramentais e estoque de peças da marca. “Esta expansão faz parte do nosso plano de negócios. Atualmente cobrimos 85% do território nacional e, assim, conseguimos atender as principais rotas de nossos clientes”, conta Adcley Souza, diretor de desenvolvimento de rede da montadora. “Até 2022 dobraremos o número de concessionárias no País.”

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MAN revisita a década de 80 com edição limitada dos Volkswagen 6.80, 11.130 e 13.130.

Fonte: http://estradao.estadao.com.br

A MAN Latin America recorreu às suas origens para lançar uma série histórica de produção limitada baseada nos primeiros modelos de sua trajetória. Os Volkswagen 6.80, 11.130 e 13.130 reaparecem em uma série histórica embalados com oferta a tecnológica de hoje.

Os atuais Delivery 8.160 e Worker 13.190 ganharam o visual da década de 1980, com pintura amarela da época, banco de vinil preto, rodas pretas sem calota, protetor de porcas e para-choques e para-barros pretos.

“São caminhões que farão o motorista viajar no tempo, mas sem abrir mão de evoluções tecnológicas, tais como a motorização”, diz João Herrmann, gerente de marketing da companhia. “A ideia é unir passado e presente numa homenagem aos precursores dos caminhões mais vendidos no Brasil.”

As novidades da fabricante de Resende (RJ) ganharam o site www.man-la.com/seriehistorica exclusivo para obter informações e encomendar os modelos. Os pedidos deveriam ser feitos até 31 de agosto.

A montadora ainda convida os clientes a divulgarem nas redes sociais da empresa lembranças que viveram a bordo dos caminhões. As melhores histórias serão transformadas em vídeo e, posteriormente, em um livro impresso em lona de caminhão.

Mercedes-Benz investirá R$ 2,4 bilhões no Brasil.

Fonte: http://estradao.estadao.com.br

A Mercedes-Benz iniciará novo ciclo de investimento de R$ 2,4 bilhões para o período de 2018 a 2022. De acordo com a empresa, o valor servirá para dar continuidade à modernização das fábricas de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG) em direção ao conceito Indústria 4.0, como também aperfeiçoar a atual linha de veículos comerciais e desenvolver novos produtos e tecnologias em serviços e conectividade.

Segundo o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, Philipp Schiemer, o novo aporte tem como objetivo preparar a empresa para atender às futuras demandas dos clientes e do segmento de transporte, como também promover aos negócios da empresa eficiência, rentabilidade e competividade.

“Atualmente, está sendo aplicado um investimento de R$ 730 milhões até 2018 com foco na modernização das duas fábricas, sendo R$ 500 milhões em São Bernardo do Campo e R$ 230 milhões na planta de Juiz de Fora”, lembra Schiemer. “Antes de concluir esse ciclo atual, a Mercedes-Benz se antecipa e já anuncia esse novo aporte, como forma de acompanhar as tendências do transporte e as solicitações dos clientes nos próximos anos.”

Também outros R$ 70 milhões adicionais se destinam à construção de um campo de provas para o desenvolvimento de caminhões e ônibus na cidade de Iracemápolis (SP), ao lado da fábrica onde a companhia produz automóveis. O empreendimento deverá ser inaugurado no primeiro semestre do ano que vem.

“Com esses novos investimentos, a empresa se prepara para a esperada recuperação do mercado brasileiro que, apesar de ainda lenta e dos baixos volumes de vendas, tem forte potencial futuro para os negócios de veículos comerciais,” resume Schiemer. “Acreditamos também na evolução do mercado externo, que tem realizado renovação e ampliação de frota com produtos Mercedes-Benz fabricados no Brasil.”

MAN VOLKSWAGEN DELIVERY 2018.

Fonte: www.blogauto.com.br

Além do visual mais moderno e dos diversos aprimoramentos para melhorar o conforto e dirigibilidade, por exemplo; a nova geração da família Volkswagen Delivery 2018 passa a contar também com novos recursos para reduzir o consumo de combustível. Segundo a marca, o modelo traz novos materiais que resultaram numa redução de peso de 10% no powertrain em relação à geração anterior.

Os novos modelos são dotados de aços de alta resistência e menor espessura e também plásticos de engenharia de última geração. Além de maior eficiência, essas alterações provocam ainda um aumento na capacidade de carga em ao menos 4.700 kg em relação aos modelos antigos.

Na motorização, o ferro fundido por substituído por alumínio na carcaça do volante e da transmissão. Nas versões de 3,5 e 6 toneladas, o peso do conjunto da transmissão teve redução de quase 50% em comparação com o atual Delivery 5.150. Os modelos de 9 e 11 toneladas também estão mais leves em 10 por cento.

Há ainda um novo “boné” na parte superior da dianteira da carroceria do caminhão; com o uso dos plásticos Cycoloy de última geração. Esse novo componente é mais leve (3,1 kg contra os 7,2 kg da geração anterior) e mais resistente a variações climáticas. O Delivery Express traz travessas estruturais em alumínio, algo inédito no mercado.

Por dentro, há revestimentos em fibras orgânicas com 90% de sua composição reciclável (com peças e partes em aço e plástico polipropileno); pedais com plásticos de engenharia ao invés de aços (mais leves em 30%); aços de alta resistência; bancos feitos em tecido de alta resistência e hidro-repentes, que não mancham, entre outros.

Por fim, os caminhões Delivery 2018 se sobressaem por equipamentos mais resistentes; como a lente de policarbonato do bloco ótico com proteção máxima contra batidas e pedras. Há também lanternas de posições laterais; indicadores de direção laterais e delineadoras com tecnologia em LED.

Volkswagen Delivery 2018 13.180
Bancos do Volkswagen Delivery 2018

e-Delivery, o elétrico da MAN Volkswagen Caminhões.

Fonte: http://estradao.estadao.com.br

Em evento de tecnologia, o Innovation Day, promovido pela Volkswagen Truck & Bus, holding da MAN, em Hamburgo, na Alemanha, na quarta-feira, 12, a operação brasileira lançou o primeiro caminhão 100% elétrico desenvolvido no Brasil, o e-Delivery.

O modelo, da categoria leve, foi pensado para as aplicações de distribuição urbana de carga e iniciará operações em frotas de clientes da montadora a partir do ano que vem. O trem de força, desenvolvido em parceria com a Eletra, empresa nacional de São Bernardo do Campo (SP), traz motor elétrico da WEG com 80 kW, equivalente a 109 cv, com torque de 493 Nm associado a uma caixa de transmissão automática da Allison.

Segundo a Eletra, o conjunto foi desenvolvido para possibilitar o trânsito em diferentes condições. O e-Delivery pode, por exemplo, partir de rampas com inclinação de até 25◦ graus e subir em ruas de até 30◦ graus.

Para alimentar o motor, as baterias são de íon-lítio que permitem recargas rápidas de até 30% da capacidade em 15 minutos, ao longo da rota do veículo, ou recargas longas de 100%, em três horas. A autonomia, a depender da aplicação e da configuração do caminhão, é de até 200 km. O e-Delivery será ofertado nos modelos para 9 ou 11 toneladas de PBT, Peso Bruto Total.

“O e-Delivery representa um marco na história da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Trata-se de uma plataforma totalmente nova, desenvolvida no Brasil, na busca de alternativas de mobilidade nas cidades”, destaca Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America. “Ele (o caminhão) insere, definitivamente, a engenharia brasileira na rota global de tecnologia.”

O novo caminhão incorpora também tecnologia de freio regenerativo, possibilitando a recuperação de até 30% da energia das baterias antes do acionamento do freio mecânico das rodas. Ao mesmo tempo, o sistema Eco Drive Mode permite economizar a energia ao ajustar a demanda de corrente das baterias de acordo com o peso e as condições da carga.

Os sistemas de ar-condicionado e as bombas de água e direção também funcionam com motores elétricos, porém, independentes do sistema de tração. Eixos, suspensão, chassis, rodas e pneus são os mesmos da nova linha Delivery, compartilhando componentes comuns com a plataforma.

O resultado, segundo a Volkswagen Caminhões e Ônibus, é um veículo leve, versátil, com emissão zero de gases poluentes e do efeito estufa, além de baixíssimo nível de ruído.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Nilopolitana compra novos GranVia com ar condicionado e novo elevador.

Fonte: http://www.grupobsg.org

Assumindo em definitivo a ligação entre a Nilópolis e a Barra da Tijuca, através da operação da linha 420T, a Nilopolitana realizou investimento em ônibus novos e mais espaçosos, ofertando aos clientes 48 assentos. 

Os veículos são do modelo GranVia, da montadora Mascarello, e foram montados com chassi Mercedes-Benz de suspensão pneumática, que dão ao passageiro maior conforto durante a viagem pela reduzida transmissão de impacto das ruas para o interior do salão.

Além de refrigerados, eles também possuem plataforma semi-automática para acesso de cadeirantes, com área reservada à eles como também poltronas reservadas e balaústres tácteis, em atenção à outras modalidades de deficiência. Para auxilio do condutor, circuito de imagem transmite ao vivo o desembarque dos passageiros, com câmera posicionada em direção da porta traseira.

Marcopolo confirma homologação da SPTrans para New Torino midi.

No dia 03 de outubro a Marcopolo divulgou que foi confirmada pela SPTrans, gerenciadora do sistema de ônibus da capital paulista, a homologação para comercialização definitiva do ônibus modelo New Torino do tipo midi, veículo curto e menor que os ônibus convencionais, indicado principalmente para serviços alimentadores.

Com a aprovação do padrão SPTrans no midi da marca, a Marcopolo quer ampliar sua participação no segmento de urbanos na capital paulista, que hoje é muito pequena. O alvo é o subsistema local composto por linhas entre bairros e alimentadoras, operadas por empresas que surgiram a partir de cooperativas de transportes a partir de 2014.

Além do modelo ser indicado para serviços destas regiões, a meta da Marcopolo no subsistema local se dá pela maior independência dos operadores em relação ao grupo Ruas, o maior proprietário da Caio, outra encarroçadora de ônibus, e que hoje atua em maior parte do subsistema estrutural, responsável pelas linhas maiores com ônibus de porte grande e que vão até a região central da cidade.

Durante lançamento do modelo Torino S, uma simplificação do New Torino que continua sendo produzido, o gerente de operações comerciais da Marcopolo, Paulo Corso, disse ao site Diário do Transporte, que a estimativa é de vender em torno de 100 unidades do modelo somente neste ano e no início do ano que vem. Relembre:

A empresa A2 Transportes, que surgiu da Cooper-Líder e opera em parte da Zona Sul de São Paulo, foi uma das primeiras a comprar o modelo.

Em nota, a Marcopolo relata algumas características do veículo curto, que tem ar-condicionado, vidros colados, 9,6 metros de comprimento e capacidade para 53 passageiros entre sentados e em pé.

Com 9.600 mm de comprimento total, o Torino padrão SPTrans proporciona melhor equilíbrio operacional com relação à quantidade de passageiros transportados, e é um veículo ágil para aplicações em centros urbanos e em terrenos acidentados. O modelo conta com vidros colados, dispositivo para evitar a abertura da ventarola, tomadas para o carregamento de equipamentos eletrônicos em todas as poltronas e iluminação interna e externa em LED. 

Tem ainda um novo sistema de ar-condicionado, desenvolvido especialmente, que consiste em dutos de ar que propiciam equilíbrio térmico em todo o seu interior, inclusive para o motorista.

Com capacidade para transportar 53 passageiros, o Torino possui espaço reservado para cadeirantes, sistema de bloqueio que impede o deslocamento do veículo com as portas abertas, preparação para inclusão de elevador para cadeirantes e preparação para receber painéis eletrônicos, microcâmeras, rastreador e sistema de áudio para música ambiente.

Na mesma nota, o consultor de operações comerciais da Marcopolo, Leandro Sodré, confirma o que o Diário do Transporte já havia apurado anteriormente: a intenção da empresa em ampliar o mercado no sistema SPTrans.

“O processo de homologação é bastante longo, com muitos detalhes e o padrão SPTrans representa um dos mais rígidos e importantes do Brasil. A cidade tem a maior frota do País, com cerca de 15 mil unidades, e esta homologação abre muitas oportunidades de negócio. Além do Torino, temos também o modelo de micro-ônibus Senior homologado”

Tonte: https://diariodotransporte.com.br/, por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes.

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COESA compra New Torino com ar condicionado.

Fonte: http://www.grupobsg.org

A Coesa - Companhia de Ônibus Encontro s/a está renovando a sua frota de serviço regular, que atende ao transporte de passageiros entre São Gonçalo e Rio de Janeiro, com 25 ônibus Marcopolo New Torino refrigerados e que foram montados sobre chassis com suspensão pneumática, o que dá maior conforto ao cliente devido à reduzida transmissão de impacto da via para o salão. 

Eles possuem tecnologia Euro 5, que os faz mais ecológicos do que os veículos que serão substituídos, devido ao seu menor índice de emissão de gases poluentes. Os ônibus possuem 36 poltronas e são acessíveis à cadeirantes por uso de elevadores, além de contarem com toda a sinalização e áreas reservadas para outras modalidades de deficiência.

Apache Vip IV da Santa Terezinha.

Fonte: http://www.grupobsg.org

A empresa Santa Terezinha colocou nas ruas da Baixada Fluminense 07 novos ônibus,  que estão escalados para atender a linha Nilópolis-São João de Meriti, via Vilar dos Teles.

Os veículos tem configuração similar aos adquiridos pela viação em 2016, mas agora trazem 38 assentos. Eles atendem as normas de acessibilidade com poltronas preferenciais e elevadores para pessoas com deficiência.

A aquisição consequentemente transferiu veículos da frota intermunicipal para a municipal de São João, retirando de operação outros mais antigos.

Viação Cometa exporta ônibus semi novos para Honduras.

A Viação Cometa atua no transporte interestadual de passageiros, ligando diversos estados do país, por meio de suas várias linhas.

A empresa que é conhecida pelo grande repasse de seus veículos, recentemente, vendeu três unidades da sua frota para empresa Transportes Rivera Express de Ocidente, empresa esta, que atua no transporte de passageiros em Honduras.

Os veículos vendidos possuem configurações iguais, são equipados com o chassi O-500 RS da Mercedes-Benz e possuem carroceria Marcopolo Paradiso G7 1200. Os ônibus que foram fabricados em 2010 apresentam uma boa conservação.

Confira alguns registros dos veículos em solo hondurenho:

Fonte: http://www.mobceara.com

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

IVECO Tector ganha câmbio automatizado.

Fonte: https://www.autossegredos.com.br

A IVECO lança o câmbio automatizado Auto-Shift para o caminhão semipesado Tector. O modelo será vendido em três versões: 170E30 4X2, 240E30 6X2 e 310E30 8X2. Ainda sem preço definido a marca estima que as opções sem pedal da embreagem fiquem R$ 15 mil mais caras que as similares equipadas com câmbio manual.

O câmbio automatizado já está presente em 95% das vendas dos caminhões pesados. Já no segmento de semipesados o qual o Tector pertence as vendas com o câmbio automatizado já representam 29%.

O câmbio automatizado chega para facilitar a vida do condutor, principalmente dos motoristas que costumam passar muito tempo ao volante. Dependendo do trabalho, o condutor chega a executar de 400 a 800 trocas de marchas por dia. Na hora de arrancar o caminhão carregado, a função Power Auto permite arrancadas rápidas e precisas. O recurso exclusivo da linha IVECO facilita o acesso a pistas de alta velocidade. Quando se fala em câmbio automatizado, a primeira coisa que vem a cabeça são os famosos soluções presentes nos carros. Porém, eles não são percebidos nos caminhões que mesmo em baixas rotações, o bom torque dos pesados permite trocas mais suaves.

O sistema Hill Holder facilita a vida do motorista ao manter o caminhão parado por três segundos em rampas, permitindo uma arrancada tranquila. Já a função low do câmbio segura o caminhão em descidas trabalhando em conjunto com o freio motor. A transmissão controla a velocidade e a rotação do motor escolhendo a melhor relação para permitir uma descida segura, como por exemplo, em descidas de serras.

O câmbio Auto-Shift trabalha em conjunto com o motor N67, da FPT Industrial. O propulsor de seis cilindros rende potência de 300 cv e torque de 107kgfm. O motor também passou por nova calibração que permite trocas de marchas 60% mais rápidas.

A transmissão Eaton tem dez marchas e ainda conta com uma “super reduzida”. No desenvolvimento do câmbio a marca ouviu usuários e optou por modos exclusivos para aumentar a eficiência e a segurança da rodagem em diferentes operações.

Confira abaixo alguns recursos do câmbio Auto-Shift:

Pedal do acelerador otimizado: Foi desenvolvido um pedal de acelerador progressivo permitindo que o motorista encontre facilmente a melhor zona de torque de motor – proporcionando então uma condução mais econômica. Esse recurso é útil, especialmente em subidas.

Down Hill: Numa condição de descida suave, sem o uso de freios, o veículo engrena a 10ª marcha automaticamente, mesmo que o motorista não pressione o pedal do acelerador. Isso proporciona mais segurança e redução do consumo de combustível.

Power Auto: É uma espécie de botão “sport”, que permite o veículo aumentar sua velocidade. Esta função é habilitada quando o motorista aciona o botão lateral da alavanca de troca de marchas por três segundos, mudando o tempo de troca de marchas pra chegar o mais rápido possível a 2.500 rpm. Após um minuto a função desabilita automaticamente, possibilitando redução no consumo de combustível.

Auto Coast: Em condições de descida leve ou em trecho plano, quando o veículo estiver diminuindo sua velocidade e reduzindo as marchas, ao chegar na 5ª marcha a transmissão aciona automaticamente a embreagem deixando o veículo desenvolver de forma segura e confortável para transpor um obstáculo como um quebra-molas, por exemplo. Logo após passar por ele, ao retomar a velocidade do veículo, a marcha correta será acionada sem prejuízos para a performance.

ASR: em condições de baixa aderência o sistema controla as rodas evitando que elas girem em falso.

domingo, 3 de setembro de 2017

Mercedes-Benz vende 72 chassis O 500 RSDD 8×2.

Fonte: https://www.autossegredos.com.br/

A Mercedes-Benz concretizou a venda de 72 unidades do chassi O 500 RSDD 8×2 para ônibus rodoviários. O chassi comporta carroçaria de 15 metros de comprimento. Os modelos serão entregues entre setembro e novembro deste ano. As unidades foram compradas pelas empresas: Unesul Transportes, Planalto Transportes, Viação Ouro e Prata, Viação Santa Cruz, Mingotti Turismo e TTL – Transporte Turismo Ltda.

Segundo a Mercedes-Benz, os novos ônibus serão usados em linhas rodoviárias de média e longa distância. Eles também farão a interligação de várias cidades da região Sul com o Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil, essas empresas operam linhas internacionais com países como Argentina, Paraguai e Uruguai.

O chassi Mercedes-Benz O 500 RSDD 8×2 de 4 eixos para carroçarias de 15 metros de comprimento foram desenvolvidos para receber carroçarias do tipo Double Decker (ônibus de dois pisos com assentos para passageiros). Na versão Double Decker, o ônibus tem capacidade para até 52 poltronas do tipo convencional no piso superior e até 16 poltronas do tipo semileito no piso inferior.

Fotos de divulgação. 
Os veículos poderão ser encarroçados em outras por outras marcas encarroçadoras diferentes da Marcopolo (veículo da foto).

sábado, 2 de setembro de 2017

Diário Oficial publica decreto reduzindo passagens de ônibus no município do Rio.

Fonte: https://extra.globo.com

O Diário Oficial do município do Rio publicou, nesta sexta-feira, um decreto reduzindo as passagens de ônibus de R$ 3,80 para R$ 3,60. O novo valor começa a valer já neste sábado, 02/09.

Segundo o texto do decreto, "fica estabelecida em R$ 3,60 a tarifa modal do Bilhete Único Carioca (BUC)". Mais adiante, o decreto destaca que "este decreto entra em vigor a partir das 00:00h (zero hora) do dia seguinte ao da sua publicação"

Nesta quinta-feira, a desembargadora Mônica Sardas, da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), havia determinado que a tarifa deveria ser reduzida "imediatamente" em R$ 0,20.

O recurso rejeitado foi apresentado pelos consórcios de empresas de ônibus Santa Cruz, Intersul, Internorte e Transcarioca e pela prefeitura do Rio, que questionam a legalidade da determinação de redução das passagens. O autor da ação é o promotor de Justiça Rodrigo Terra.

A redução da tarifa foi determinada a partir de um pedido do Ministério Público. O órgão questionou o aumento de R$ 0,40 nas passagens em 2015, que foi R$ 0,20 maior do que reajuste estabelecido no contrato. Um dos pretextos para esse reajuste adicional foi a implantação de ar-condicionado nos ônibus, mas a meta que foi estabelecida não foi cumprida.

Além do município do Rio, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, também terá as passagens reduzidas. Lá, a tarifa cairá de R$ 5,50 para R$ 4,25.

Comil moderniza o modelo Svelto.

Fonte: https://ocdholding.com

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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Empresário Jacob Barata Filho foi informado sobre quebra de sigilo bancário.

O Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, teve acesso, com exclusividade, a documentos que mostram como foi a tentativa de fuga do empresário Jacob Barata Filho, herdeiro de Jacob Barata, proprietário do Grupo Guanabara, dono de uma das maiores frotas de ônibus do Brasil, foi preso pela Polícia Federal no mês passado quando tentava embarcar para Portugal. A passagem era só de ida. A reportagem é de Arthur Guimarães e Renata Capucci.

As imagens obtidas mostram Jacob Barata no Aeroporto Tom Jobim, o Galeão, no dia 02/07. Na mala, o empresário levava um documento sigiloso: a ordem de quebra do sigilo bancário dele e de outros dez investigados na Operação Ponto Final. O documento é de distribuição específica para funcionários de alto escalão de bancos que por ordem judicial precisam informar à Justiça as movimentações dos investigados.

De acordo com as investigações do Ministério Público Federal, Barata Filho, que é sócio do Banco Guanabara, recebeu a informação de que tinha tido o sigilo bancário quebrado da Caruana Sociedade de Crédito, uma empresa de financiamento para o setor de ônibus.

Assim que recebeu o documento, os investigadores dizem que Jacob Barata Filho comprou às pressas uma passagem para Portugal, conforme mostra um e-mail da secretária do empresário endereçado a uma agência de turismo.

Em diálogo com a mesma secretária, Jacob diz que não tem data para voltar ao Brasil, que havia decidido viajar com a filha Bia, naquela mesma noite. Ele deixa claro que a passagem é apenas de ida e que compraria mais tarde a volta.

Bia é Beatriz Barata Filho, filha do empresário que casou em 2013 e teve como padrinho de casamento o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. As investigações mostram também que Barata Filho não contou nem para a advogada que iria viajar. A prisão dele antes do embarque acabou antecipando a Ponto Final .

Reportagem na íntegra no link: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/documentos-mostram-que-jacob-barata-filho-foi-informado-sobre-quebra-de-sigilo-bancario.ghtml

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Prefeitura do Rio quer o fim de dupla função de motoristas em ônibus municipais.

Fonte: https://extra.globo.com

Durante uma audiência pública realizada pela Comissão de Trabalho da Alerj, o vice-prefeito e secretário municipal de Transportes do Rio, Fernando Mac Dowell, disse que a prefeitura do Rio já estuda a implantação do fim da dupla função dos motoristas nos ônibus municipais, o que acarretaria na volta dos cobradores aos coletivos. Durante a campanha de 2016, o prefeito Marcelo Crivella assumiu o compromisso do fim da dupla função dos condutores dos ônibus.

No entanto, o próprio Mac Dowell admitiu durante a audiência que ainda não há um prazo para a implantação da medida, e argumentou que a demissão dos trocadores nunca representou para os passageiros uma redução no preço das passagens. De acordo com o vice-prefeito, a volta dos trocadores representaria um aumento de 4% nos custos das empresas.

- Os motoristas hoje vivem um estresse muito grande. Dessa forma você resolveria um problema. Essa foi uma promessa da nossa campanha e estamos trabalhando para cumprir com ela o quanto antes. Ainda não temos um prazo definido para aplicação da medida - pontuou

No entanto, segundo Mac Dowell, o aumento de custos não deverá significar aumento no valor das passagens, já que o valor não foi reduzido quando os cobradores foram retirados dos coletivos. Além disso, a Justiça do Rio determinou uma redução de 20 centavos nos valores, passando dos atuais $ 3,80 para R$ 3,60. As empresas ainda podem recorrer da decisão.

Em nota, a Rio Ônibus disse que já existe no Supremo Tribunal Federal ratificando o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que as funções de motorista e cobrador são compatíveis entre si. A Rio Ônibus ainda frisa que, na prática, isso significa que as duas funções podem ser exercidas pelo mesmo profissional.

"A obrigação de manter cobradores em todos os ônibus pode ser considerada um retrocesso, uma vez que, atualmente, todo o sistema de ônibus do Rio de Janeiro opera por meio de bilhetagem eletrônica, a exemplo do que acontece nas principais cidades do mundo. Mais de 70% das transações nos ônibus são feitas com cartões RioCard", diz o texto da Rio Ônibus, que ainda alega que a mão de obra rodoviária é responsável por 40% do custo para o cálculo do reajuste anual de tarifa.

"A exigência de cobradores em todos os ônibus representará mais um custo para as empresas, com a substituição da frota já existente, que não prevê mais a presença do profissional, a partir do avanço de sistema de pagamento eletrônico. O cálculo precisa ser feito com base em uma revisão tarifária, estudo que atualizará os custos do setor, inclusive aqueles sem previsão contratual, como as gratuidades concedidas aos universitários e a extensão do tempo de validade do Bilhete Único Carioca (BUC)", frisa a nota.

Caso saia do papel, a decisão da prefeitura tende a acirrar ainda mais a tensão entre a administração municipal e a Rio Ônibus, representante dos quatro consórcios que exploram as linhas muncipais (Internorte, Intersul, Santa Cruz e Transcarioca). Isto porque, desde o começo do ano, a prefeitura proibiu o reajuste das passagens de R$ 3,80 para 3,95, sob a alegação de que as empresas não oferecem à população uma frota 100% com ar-condicionado. No fim de maio, a Rio Ônibus conseguiu uma liminar na Justiça autorizando o reajuste, que foi derrubada na semana seguinte pela 17ª Câmara Cível do Rio.

LEI PREVÊ COBRADORES EM TODAS AS LINHAS

De acordo com o presidente da Comissão de Trabalho da Alerj, Paulo Ramos (PSOL), a Lei estadual 4.291/04 determina que todos os ônibus devem ter cobrador. Durante a audiência pública, ele ressaltou que a questão pode ser levada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST)

- Essa afirmação consta no artigo 10 do texto da matéria. Está muito claro que essa lei está sendo descumprida, temos que saber se o TST tem conhecimento da norma - disse.

MOTORISTAS SE QUEIXAM DE DUPLA FUNÇÃO

O presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Fittr), Antonio de Freitas Tristão, lembrou que há cerca de 10 anos os motoristas sofrem com a dupla jornada, o que aumentou problemas de saúde na categoria.

- Tenho amigos que estão com problemas de coluna e depressão. É muito estressante. Temos que vigiar os passageiros que utilizam o cartão, dar o troco, o olhar o trânsito e aguentar a reclamação dos passageiros quanto a demora - conta Tristão, que alegou que cerca de 40% das passagens ainda são pagas em dinheiro - Tenho amigos que estão com problemas de coluna e depressão. É muito estressante. Temos que vigiar os passageiros que utilizam o cartão, dar o troco, o olhar o trânsito e aguentar a reclamação dos passageiros quanto a demora.

Primeiros biarticulados do país vão para o desmanche em Curitiba.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br

Alguns dos primeiros ônibus biarticulados de Curitiba, lançados em 19 de dezembro de 1992, estão sendo encaminhados para desmanche. Dos 33 veículos que integravam a primeira frota, pelo menos três já foram desmanchados este ano, segundo o busólogo - estudioso de ônibus - Francisco José Becker. Já para a primeira unidade de todas, o carro ED001, a empresa Viação São José, que administra o pátio estuda a possibilidade de preservação. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) não confirma os números.

Adquiridas pela Auto Viação Nossa Senhora do Carmo, hoje falida, as primeiras unidades do famoso busão tinham a cor prateada. Foi somente em 1995 que todos os carros foram pintados de vermelho, relembra Becker , que desde 1987 acompanha a história do transporte público curitibano . “Eles eram prateados para seguir o padrão dos Ligeirinhos, que já existiam naquela época. Mas decidiram mudar para vermelho para melhorar a visibilidade, quando perceberam que os biarticulados acabavam se camuflando na neblina e na paisagem urbana”, conta o estudioso.

A operação dos veículos, que eram montados pela Volvo em Curitiba, teve início na linha Boqueirão, e contava com canaletas exclusivas da Praça Carlos Gomes, no Centro, até o Terminal do Carmo. Conforme Becker, quando os biarticulados começaram a rodar houve uma grande mudança na rotina da cidade, porque os veículos anteriores, articulados, com apenas uma divisória, comportavam no máximo 120 passageiros. Os carros com duas articulações, enquanto isso, passaram a levar 280 pessoas.

Entre as características mais memoráveis dos primórdios dos biarticulados, o estudioso destaca a campainha que tocava quando as portas das estações tubo eram abertas: “Era uma sineta inconfundível, que hoje já foi extinta. Mas quem pegou o início dos biarticulados deve se lembrar”.

Símbolo da cidade até hoje, o modelo, que começou a rodar durante o último mandato do prefeito Jaime Lerner (1989-1992), foi responsável por alavancar Curitiba como ícone no sistema de transporte público mundial. De lá para cá, 25 anos e dezenas de modelos diferentes depois, o sistema é chamado de Bus Rapid Transit (BRT), e serviu de inspiração para o transporte de cidades como Bogotá, Cidade do México e Rio de Janeiro.

Preservação

Justamente por toda a importância dos biarticulados para Curitiba, Becker defende a preservação do primeiro exemplar. “O ED001 podia ser transformado em um espaço de visitação, assim como se tornou o bondinho da Rua XV de Novembro. Seria muito triste se ele acabasse tendo a maioria das peças derretidas, que é o que aconteceu com os outros exemplares desmanchados”, propõe.

Depois que a empresa Nossa Senhora do Carmo faliu a viação São José adquiriu uma parte da empresa. Hoje, os biarticulados da primeira frota continuam sendo propriedade da Carmo, mas o biarticulado número 1, por exemplo, se encontra no pátio da São José, no bairro Hauer. Por isso, a São José afirma que estuda a possibilidade de preservação da primeira unidade. Não há, porém, nenhum plano concreto para isso ainda.

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Um dos 33 biarticulados que começaram a operar em 1992 é levado para o desmanche. |

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Ponte Coberta, Real Rio e Trans1000, empresas com história interligada.

Fonte: http://www.rotasfluminenses.com

Fundada em 4 de dezembro de 1970, a Viação Ponte Coberta teve a sua primeira sede localizada no município de Itaguaí, pois sua garagem era localizada na Praça Castilho, atualmente município de Seropédica.

A Ponte Coberta opera em linhas intermunicipais da Baixada Fluminense atendendo aos municípios de Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Seropédica e Rio de Janeiro. 


A Viação Ponte Coberta operava com o prefixo 03XXX e atualmente com o registro DETRO-RJ 190XXX. Nesta mesma época, ainda não existia o chamado “Grupo Ponte Coberta”, mas a administração da empresa criou a Viação Aparecida, que na época operava a linha 103I-Nilópolis x Pavuna (via Portugal Pequeno) e 433I-Nilópolis x Pavuna (via Éden), contudo, atualmente ambas as linhas pertencentes à Transportes Flores.

A linha 548P-Nilópolis x Campo Grande, na década de 1980, era administrada pela Nilopolitana, pois durante o período de intervenção do Estado, a Viação Ponte Coberta enfrentava dificuldades financeiras.


Até da década de 1990 eram duas empresas que tinham o monopólio nos bairros dos municípios de Seropédica (emancipado de Itaguaí em 1995) e Itaguaí :

Viação Cidade de Itaguaí
590I Itaguaí x Nono
591I Coroa Grande x Nono

Transportes Seropédica.
215I - Itaguai x Seropedica (via Chapero)

A Viação Itaguaí Ltda (RJ209) fundada em 1983 era a empresa que operava o antigo serviço municipal e intermunicipal local de Itaguaí nos anos 80 e 90. 

Com a emancipação de Seropédica, algumas linhas se transformaram em intermunicipais, linhas que entre meados e final da década de 90 chegaram a ser repassadas para outras empresas que surgiram na região como a Viação Arcádia, Viação Rio Pérola, Santa Rita, T.Seropédica, Marisol (essa ultima apenas algumas linhas municipais). Essas empresas acabaram fechando as portas no início dos anos 2000 devido aos péssimos serviços prestados, tendo suas linhas municipais e intermunicipais extintas até hoje.

A prefeitura de Itaguaí fez uma licitação priorizando o transporte alternativo e foi montado um consórcio, contudo, com as reclamações dos moradores da cidade do porto com a falta do ônibus logo surgiram as empresas Emanuel e Elohin, essa ultima tempos depois se transformando na viação Cidade de Itaguaí e ficando sozinha operando o serviço municipal da cidade.

Uma década depois, a antiga Viação Itaguaí Ltda é reativada e a cidade passa a ter atualmente duas empresas municipais com praticamente o mesmo nome, confundindo muito os usuários, fazendo pensar que é tudo uma empresa só, mas que na verdade eram empresas distintas . 

A Viação Itaguaí Ltda quando voltou a circular reativou a antiga linha intermunicipal 590-I- Itaguaí x Nono (via Caçador), contudo, em 2014 a linha sofreu intervenção do DETRO-RJ que entregou a sua operação para a Expresso Mangaratiba. 

Atualmente a linha é operada pela Expresso Recreio que opera na região desde a intervenção na Expresso Mangaratiba, ocorrida em março de 2017.

Em 2000, com o início das crises financeiras das empresas de transporte coletivo no estado do Rio de Janeiro, se uniram as empresas Glória, Transmil e Ponte Coberta, criando o Grupo Transmil. A Gardel Turismo, passou a fazer parte do Grupo Transmil, também tendo sua administração na garagem da Transmil, em Queimados. 


A primeira empresa do Grupo a ser fundada foi a Expresso Nossa Senhora da Glória, no dia 3 de fevereiro de 1964. Sua primeira sede ficava localizada na Rua Doutor Thibal, 80 no Centro de Nova Iguaçu e, em 1970, foi transferida para a Estrada Abílio Augusto Távora, em Cabuçu.


A Gardel Turismo foi fundada em 9 de agosto de 1973. Sua garagem sede está localizada no bairro Ponte Preta, Queimados. Enquanto integrava o Grupo Transmil, a empresa era administrada na garagem da Turismo Transmil.

Então o Grupo Transmil passava a ser composto por quatro empresas: Turismo Transmil, Expresso Nossa Senhora da Glória, Viação Ponte Coberta e Gardel Turismo.

Inicialmente, a Expresso Real Rio operava apenas linhas oriundas da EVAL, que partiam da cidade de Itaguaí para o Centro do Rio e Niterói, contudo, no fim dos anos 90 a empresa foi adquirida pelo grupo JAL e recebe um setor enorme da Ponte Coberta, basicamente abrangendo as linhas de Campo Grande, Seropédica e Paracambi:

737P-Campo Grande x Campo Lindo via KM 32
738P-Campo Grande x Ilha da Madeira via Piranema
739P-Campo Grande x Seropédica via KM 32
740P-Campo Grande x KM 34 via Rio-SP
741P-Campo Grande x Praça Castilho via KM 32
744P-Campo Grande x Ponte Coberta via KM 32
545P-Campo Grande x Paracambi via KM 32
547P-Campo Grande x Japeri via KM 32
436S-Paracambi x Sepetiba
749P-Belvedere x Santa Cruz via Av. Brasil
709P-Cacaria x Vila Geni via Piranema
560P-Cacaria x Itaguaí

Nessa época, a Expresso Real Rio também assumiu duas linhas, da Pedro Antônio e da Cidade de Itaguaí, ambas partindo de Paracambi:

434S-Paracambi x Vila Geni (via Piranema)
MP71-Paracambi x Fontes (via Dutra)

A linha Itaguaí x Niterói foi passada para a Coesa Transportes. Na época a Coesa operava linhas ligando a Zona Oeste do Rio com Itaguaí. Nos anos 90 a linha foi repassada para a Expresso Real Rio com a legenda 113D.

No eixo principal de operação (BR-465) havia certa sobreposição com as linhas do pacote e aquelas que ficaram com a Ponte Coberta (Jd. Paraíso, Lagoinha e São Francisco, entre outras), e com isso, houve um enxugamento, no qual as linhas mais longas foram cortadas em Seropédica e as mais curtas foram extintas.

O então império de linhas da Viação Ponte Coberta limitou-se às linhas:

517I-Nova Iguaçu X Praça Castilho
544P-Nilópolis X Seropédica
547P-Edson Passos X Sepetiba
548P-Nilópolis X Campo Grande
704P-Lagoinha X Campo Grande
705P-Edson Passos X Bangu
742P-Cabuçu X Campo Grande
743P-Jardim Paraíso X Campo Grande
745P-Nilópolis X Praça Castilho
746P-Parque São Francisco de Paula x Campo Grande


Registra-se que atualmente a linha 547P faz o trajeto Sepetiba x Jardim Paraíso, pois esse trajeto foi seccionado no início dos anos 90, e ainda que a linha 705P foi criada em 1992 pela Feital Transportes e Turismo, mas em 2005 a Feital sofreu intervenção do DETRO-RJ e a Viação Ponte Coberta, que já estava operando a linha em pool, recebeu a concessão da linha.

Motoristas da São Silvestre fazem paralisação.

Fonte: https://oglobo.globo.com/

Os motoristas da Transportes São Silvestre cruzaram os braços, nesta terça-feira (22/08), em protesto contra salários atrasados. Eles fazem uma paralisação, e com isso, os coletivos não deixaram a garagem da empresa, na Rua Rêgo Barros, no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio.

A São Silvestre opera nas seguintes linhas do Consórcio Intersul:

TRONCAL 10-JD.DE ALAH X CRUZ VERMELHA(VIA J.BOTANICO/LAPA) POOL: São Silvestre - Consórcio Intersul - Braso Lisboa - Consórcio Intersul - Graças

TRONCAL 2 - JD. DE ALAH X RODOVIARIA (VIA LAPA) POOL: São Silvestre - Estrela Azul - Vila Isabel - Braso Lisboa

TRONCAL 6 - JARDIM DE ALAH X RODOVIARIA(VIA TÚNEL VELHO/TÚNEL SANTA BÁRBARA) POOL: Real - São Silvestre

TRONCAL 7 - CENTRAL X COSME VELHO(VIA T. SANTA BARBARA) POOL: São Silvestre - Transurb - Alpha

TRONCAL 8 - COSME VELHO X RODOVIARIA(VIA PÇA. MAUA) POOL: São Silvestre - Estrela Azul - Transurb

133 LARGO DO MACHADO X RODOVIARIA (VIA ESTACIO) 

503 LEBLON X GÁVEA (CIRCULAR) POOL: Braso Lisboa - Estrela Azul - São Silvestre

513 URCA X FONTE DA SAUDADE (VIA MENA BARRETO)CIRCULAR POOL: São Silvestre - Vila Isabel - VG - Consórcio Intersul

538 ROCINHA X LEME(V. ESTR. DA GAVEA/JOQUEI)CIRCULAR POOL: Real - São Silvestre

548 ALVORADAXM.BOTAFOGO(V.AV.AMERICAS/J.BOTANICO)CIRC POOL: Braso Lisboa - Real - Vila Isabel - Estrela Azul - São Silvestre - Graças

580 LARGO DO MACHADO X COSME VELHO 

581 CIRCULAR 1 - LEBLON X COSME VELHO (VIA COPACABANA/URCA/LARGO DO MACHADO)CIRCULAR 

582 CIRCULAR 2 - LEBLON X URCA (VIA J.BOTANICO/T. REBOUCAS/LARANJEIRAS) CIRCULAR

583 COSME VELHO X LEBLON (VIA JOQUEI) CIRCULAR 

584 COSME VELHO X LEBLON (VIA COPACABANA) CIRCULAR 

Em nota, a São Silvestre informou que está reunida com os funcionários buscando uma solução para que seja retomada a operação de transporte de passageiros. A São Silvestre acrescentou que opera 17 linhas principalmente na ligação entre o Centro e a Zona Sul. A empresa diz que enfrenta problemas financeiros que refletem a crise econômica do setor de ônibus do município.

Segundo a São Silvestre, esse cenário foi agravado pela ausência do reajuste de tarifa em 2017 (que, pelo contrato de concessão, deveria ter ocorrido no início do ano) e pela queda no número de passageiros (em razão do desemprego e do quadro de violência no Rio).

"Todos esses fatores vêm enfraquecendo as empresas do setor. Desde abril de 2015, sete delas encerraram suas atividades (Bangu, Algarve, Top Rio, Andorinha, Rio Rotas, Translitorânea e Santa Maria). Mais de 3 mil rodoviários foram demitidos. Conforme o Rio Ônibus vem alertando, outras 11 empresas enfrentam dificuldades atualmente."