sábado, 19 de outubro de 2019

BYD lançará ônibus elétrico rodoviário com carroceria Marcopolo.

A fabricante BYD anunciou que vai lançar um ônibus rodoviário 100% elétrico no Brasil, e o veículo terá carroceria Marcopolo Viaggio 1050, da geração sete (G7), com banco de baterias que podem garantir uma autonomia de 400 km, com a recarga rápida.

A revelação foi feita neste sábado, 17/10, no evento BusPress com a imprensa especializada em transportes e influenciadores digitais. O Diário do Transporte faz a cobertura na sede de fábrica no Brasil, localizada em Campinas, no interior de São Paulo.

A apresentação oficial do ônibus deve ocorrer no evento da Fresp – Federação das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento no Estado de São Paulo, que ocorre em Atibaia, também no interior paulista, entre os dias 8 e 10 de novembro.

Pela configuração, as aplicações mais indicadas serão para fretamento ou linhas regulares de curta ou média distância (intermunicipal), já que além da questão da autonomia, os bagageiros têm espaço menor que os ônibus comuns a diesel por causa do banco de baterias.

O veículo tem, a exemplo dos modelos urbanos já em produção e circulação, sistema que aproveita a energia gerada nas frenagens.

Na China, a empresa já faz veículos elétricos para aplicações de fretamento e linhas intermunicipais. Há opções para 400 km de autonomia destinados ao setor de fretamento e 500 quilômetros de autonomia para linhas regulares de maior distância.

Desde o início das operações da fábrica em Campinas, a BYD já cogitava um veículo rodoviário elétrico a ser produzido no Brasil.

Fonte: https://diariodotransporte.com.br

ônibus rodoviário elétrico BYD / Marcopolo

1º caminhão da Volvo do Brasil comemora 40 anos.

Um caminhão em especial chamou a atenção no estande da Volvo, montado na Fenatran em São Paulo, por sua originalidade e beleza, trata-se do modelo N10, de 1980.

No final dos anos 1970, um país continental como o Brasil precisava de transporte, e aqui já estavam estabelecidas fabricantes de veículos pesados como Mercedes-Benz, Scania, Chevrolet, Ford, Puma e Fiat que assumia, havia pouco anos, as operações da FNM, enquanto a Volkswagen viria em 1980 assumindo as instalações da Chrysler do Brasil.

Embora atuasse aqui desde 1936, a Volvo só tomou a decisão de construir uma fábrica brasileira em 1977. A visão de futuro da marca sueca permitiu que um projeto de caminhão moderno estabelecesse a Volvo no topo da gama dos pesados. Assim, em 1979 a fábrica ficava pronta e em 1980 o primeiro N10 deixava a linha de produção.

À frente dos caminhões concorrentes em tecnologia, especialmente o Ford F22000, Mercedes-Benz LS1932, Fiat 190 e o Chevrolet D80, o Volvo N10 estava alinhado ao Scania LK140. A novidade sueca tinha moderno motor turbo TD 100A de 263cv e câmbio de oito velocidades ZF Ecosplit (alta e baixa somando 16 velocidades).

O estilo era moderno com cabine semiavançada, espaçoso leito traseiro (para os padrões da época), painel completo e itens de segurança como o freio a ar comprimido com três sistemas independentes. A direção era hidráulica, muito leve, com esferas recirculantes usadas em modelos como o Ford Galaxie, referencia neste quesito.

Peso bruto no eixo dianteiro é 6.500 kg, eixo traseiro de 13.000 kg, totalizando 19.500 kg; capacidade máxima de tração: 52.000kg.

Com todas estas características o N10 chassi 001 foi vendido por um concessionário em Santa Catarina. E assim o caminhão rodou por todo o país, quem sabe até em outros países vizinhos, por pouco mais de 30 anos. Por uma questão histórica, a concessionária começou a procura pelo modelo até que ele fosse encontrado e o recomprou. O N10 1980 tem placa com inicial “I” o que indica que ele tenha rodado pelo Rio Grande do Sul.

Chamava a atenção o bom estado do caminhão. Mesmo bastante rodado como todo veículo desse porte, a boa manutenção o trouxe até os anos 2000 em pleno funcionamento. O veículo então foi escalado para estar na Fenatran 2019, mas seria restaurado, contudo,  “Não foi necessário restaurar o caminhão. Para a Fenatran 2019 houve apenas uma repintura de cabine e chassi, além de outros detalhes estéticos”, disse um porta-voz da Volvo. A parte mecânica aliás, é original e só passou por pequenos ajustes, e o trabalho  durou dois meses.

Aliás, a Volvo lançou no evento uma série especial comemorativa alusiva aos 40 anos da marca no país. O modelo FH 6×4, tem motor de 540 cv e câmbio I-Shift automatizado. É imponente, mas o velho N10 roubou a cena.

Fonte: https://motor1.uol.com.br

Collection - Volvo N10