sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Bilhete Único Intermunicipal será suspenso a partir de 05/12/2016.

Fonte: http://extra.globo.com/

O Bilhete Único Intermunicipal do Rio será suspenso a partir da próxima segunda-feira. O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira pela Fetranspor, em nota conjunta com a CCR Barcas, Metrô Rio e SuperVia.

No comunicado, as concessionárias afirmam que, depois de sucessivos adiamentos no pagamento integral dos repasses do subsídio pelo Governo do Estado, decidiram que a partir da 0h de segunda-feira os usuários não terão mais acesso ao desconto tarifário em barcas, metrô, ônibus, trens e vans.

“A suspensão está prevista na Lei estadual nº 5.628/2009, cujo artigo 21 determina que, na hipótese de o Estado não depositar o valor do subsídio, ficam os concessionários e permissionários do serviço desobrigados a efetuar a tarifa integrada para os passageiros que utilizam o Bilhete Único Intermunicipal”, afirmaram as empresas, na nota.

Em nota, a Secretaria estadual de Transportes infirmou que, desde 2010, tem honrado seu compromisso com as empresas. A sequência de arrestos e o agravamento da crise financeira atrasaram o pagamento. O governo ainda diz que está tomando as medidas cabíveis para restabelecer o serviço.

As companhias afirmam, ainda, que atenderam todos a todas as solicitações do Governo do Estado para a extensão dos prazos de validade dos benefícios, no aguardo de uma solução, que, porém, acabou não acontecendo. "Sem o repasse regular dos subsídios, torna-se inviável a manutenção do BUI", destacam as empresas.

Segundo pessoas envolvidas na negociação, o montante devido, hoje, gira em torno de R$ 9 milhões, e disseram ainda que a Fetranspor recebe, mensalmente, cerca de R$ 47 milhões do governo do estado para que o subsídio seja mantido. Em novembro, porém, o repasse foi de R$ 38 milhões, em pagamentos feitos semanalmente às empresas.

O benefício do Bilhete Único Intermunicipal funciona da seguinte forma: os usuários pagam R$ 7,50 pelas passagens, com direito a dois embarques. O que estiver além desse valor é subsidiado pelo governo. Caso o benefício seja suspenso, o passageiro (ou sua empresa) terá que pagar a complementação.


Exemplo de ônibus intermunicipal que será afetado pelo corte do bilhete único intermunicipal. Foto meramente ilustrativa!

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