sábado, 29 de junho de 2013

Quinto Consórcio foi criado para operar BRT do Rio de Janeiro.

No já nebuloso sistema de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, surge mais um personagem até então desconhecido. Apesar de quatro consórcios terem ganhado a licitação para a operação do transporte rodoviário em 2010, foi criado no ano passado, sem nenhum alarde e sem uma nova licitação, um quinto conglomerado de empresas para operar todos os BRTs que a prefeitura planeja implantar na cidade até 2016. O GLOBO chegou ao novo grupo através de um convênio, de R$ 5,3 milhões, assinado na quinta-feira com a Secretaria de Segurança para a cessão de PMs de folga para proteger as estações e usuários do Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz. Empresários e a prefeitura dizem que a participação de terceiros foi prevista no edital de concessão. Mas especialistas alertam que a prática pode gerar distorções e dúvidas sobre o lucro das empresas, ou até o cálculo da tarifas.
O Consórcio Operacional BRT, como foi batizado, é controlado pela Jabour e pela Pégaso, que integram o Consórcio Santa Cruz, responsável pelo transporte de passageiros na Zona Oeste (exceto na Barra e em Jacarepaguá). Ou seja, as duas empresas, que são sócias, terceirizam os serviços para si mesmas. O novo grupo implantou e mantém com pessoal próprio um Centro de Controle Operacional (CCO) com câmeras no Terminal Alvorada, na Barra. A equipe inclui até um funcionário para monitorar as redes sociais e identificar qualquer descontentamento com os serviços. Os funcionários podem até mesmo entrar em contato com as empresas para solicitar reforço de frota ou alterar intervalos conforme a demanda.
A autonomia chega a tal ponto que o novo grupo contratou a Algarve, que também integra o consórcio Santa Cruz, para complementar a frota do Transoeste.
Para a advogada especializada em direito administrativo Sandra Helena Marques de Santana, a contratação de um quinto consórcio pelas concessionárias não é ilegal. Mas ela ressalta que cabe nesse caso uma discussão sobre a moralidade :
A prática é imoral, porque esse contrato gera despesas para concessionárias. Representa um gasto que será repassado às planilhas de custos que servem de referência para calcular o reajuste das tarifas explicou Sandra Helena.
O economista Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, estranha a criação do novo consórcio. Para ele, é necessária uma auditoria pesada em cima das contas das empresas.
Sempre questiono o fato de as empresas de ônibus serem de capital fechado. Isso dificulta o controle. Neste caso específico, da criação de mais um grupo, o que me preocupa é que acaba havendo um acúmulo de lucro em cascata, o que deixa tudo ainda menos transparente.
Por ser terceirizado, o Consórcio BRT não tem que prestar contas diretamente à prefeitura. Ao saber da existência do grupo pelo GLOBO, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL) se reuniu com o colega Eliomar Coelho, do mesmo partido, que já adiantou que vai propor que o caso seja um dos alvos da CPI que começa em agosto:
É um dado novo. Reafirma e reforça a ideia de que o processo no Tribunal de Contas do Município não deveria ter sido arquivado.
O consultor do consórcio, Fernando Aurélio, estima que o CCO tenha custado cerca de R$ 4,5 milhões. O custo mensal das operações chega a R$ 2,5 milhões. No orçamento, está a despesa com os PMs, que, até recentemente, eram contratados pelo Sindicato das Empresas de Ônibus. Pela engenharia montada, o novo grupo terá no futuro mais sócios para ratear as despesas, na medida em que forem inaugurados mais corredores de BRTs. Os futuros participantes serão empresas dos consórcios Transcarioca (Barra e Jacarepaguá) e Internorte (Zona Norte).
A estimativa da prefeitura é que, do total de 4 milhões de viagens diárias por ônibus, até dois milhões serão feitos por BRTs futuramente. O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, defende o modelo. Segundo ele, a integração ajudará a melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias.
O BRT não é propriamente um novo consórcio. Mas um acordo operacional que aprimora o sistema. Não há nada de errado. Estava previsto no edital e fomos previamente informados disse Osorio.
O presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus, Lélis Marcus Teixeira, argumentou que o novo consórcio não visa ao lucro:
A finalidade do novo consórcio é a parte operacional. Trata-se apenas de uma forma de ratear despesas explicou Lélis.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

80 ônibus da Expresso Pégaso são interditados.

A Expresso Pégaso teve 80 ônibus interditados pelos Agentes do Procon do Rio nesta sexta-feira, em Campo Grande,na zona oeste da cidade. Após denúncias de irregularidades a operação Roleta-Russa foi deflagrada na madrugada desta sexta-feira.
As composições apresentavam irregularidades como dedetização e extintores vencidos, setas e buzinas sem funcionar, bancos soltos e elevador para deficientes quebrados, além de estarem com a documentação vencida, desde 2010.
A empresa líder do Consórcio Santa Cruz conta com 700 ônibus na frota, atendendo bairros da zona oeste, como Santa Cruz, Campo Grande e Barra da Tijuca, assim como o BRT TransOeste.
Esta é a segunda vez que a empresa é fiscalizada e multada.

domingo, 16 de junho de 2013

CAIO apresenta o novo Solar.


A frente nova conta agora com as grades frontais totalmente redesenhadas, com entradas de ar maiores, melhorando a refrigeração do motor. O novo farol é um conjunto óptico único, com características automobilísticas, possuindo uma moderna linha em LED, que funciona como luz de posição. Os retrovisores são mais modernos e maiores, proporcionando maior visibilidade ao motorista.

A traseira possui um design novo com as lanternas traseiras em um bloco único, com luzes em LED, e o Break Light maior e mais moderno. 

As linhas gerais e junção de acabamentos das laterais dão maior limpeza visual e harmonia para o novo Solar. O chapeamento lateral foi arredondado na parte inferior (saia) e as aletas para captação do filtro de ar também foram redesenhadas; a porta de acesso possui também um design mais moderno.

O salão conta com novas poltronas, mais confortáveis, além dos itens já tradicionais, como Iluminação em LED que possui maior economia e facilita a manutenção e piso antiderrapante, que dá mais segurança aos usuários, além de ser de fácil limpeza. Possui também, luz de leitura individual e ajustável, trazendo maior comodidade aos passageiros e numeração iluminada, que facilita a localização dos assentos pelos usuários.  

O modelo pode ser encarroçado sobre chassis Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen, Volvo e outros. Possui comprimento de 10.500 a 13.200 mm, largura externa de 2.600 mm, e a altura externa de 3.260 e interna de 1.950.

Um dos destaques do modelo é possuir luzes delimitadoras maiores, que realçam a imponência da carroceria, além de melhorar a visibilidade do veículo, pelos outros condutores, no período noturno.

Tem como opcionais o vidro colado ou vidro colado com janela de correr embutida com ou sem transpasse; poltrona deslizante; ar condicionado; calefação; anteparo baixo; bagageiro com proteção de mala; calotas; sanitário; entre outros, gerando um maior conforto para os passageiros.

A Caio Induscar investe em produtos que proporcionam aos passageiros uma viagem tranquila, com conforto e segurança, além de facilidade na manutenção.


sábado, 15 de junho de 2013

Peugeot lança versão Longa Teto Alto da Boxer Minibus.



Acaba de chegar à rede de concessionárias  Peugeot a nova versão da van Boxer Minibus. A carroceria  Longa Teto Alto, oferece mais espaço aos passageiros e disponibiliza ar-condicionado com duto central. A vantagem desse sistema é refrigerar a cabine de forma mais rápida e eficiente, pois conta com três saídas independentes para cada uma das quatro fileiras de bancos do modelo, que transporta até 16 passageiros. 

Vidros e travas elétricas foram integrados à lista de equipamentos de série, que conta ainda com direção hidráulica, porta corrediça lateral, barra de proteção lateral, tacógrafo, encosto elevado dos bancos traseiros e bancos revestidos em tecido e vinil. Essa versão passa a dispor de sistema de freios ABS e airbag para motorista como itens opcionais. 

Todas as versões da Boxer são equipadas com o motor 2.3 HDi, a suspensão dianteira é independente, tipo McPherson, com braços oscilantes inferiores à geometria triangular, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos com fixação elástica na carroceria. Na parte traseira a suspensão é composta por um eixo rígido tubular, com mola de uma lâmina longitudinal. 

Confira a tabela de preços da linha Boxer: 

Boxer Furgão 330 C: R$ 77.390
Boxer Furgão 330 M mais ar-condicionado: R$ 84.990
Boxer Furgão 350 LH: R$ 86.790
Boxer Furgão 350 LH ABS mais airbag mais ar-condicionado: R$ 94.290
Boxer Furgão 350 LH VITRE: R$ 87.990
Boxer Furgão 350 LH VITRE ABS mais airbag: R$ 90.490
Boxer Minibus 330 M: R$ 87.990
Boxer Minibus 330 M ABS mais airbag mais ar-condicionado: R$ 95.990
Boxer Minibus 350 LH mais ar-condicionado: R$ 102.490
Boxer Minibus 350 LH mais ABS mais airbag mais ar-condicionado: R$ 104.990


Mercedes-Benz anuncia recall de 5 modelos de caminhão.

A Mercedes-Benz protocolou Campanha de Chamamento para substituição dos parafusos de fixação dos braços de direção e ligação do eixo dianteiro dos caminhões Axor modelos 2831/48, 2536S/36, 2544/36, 2644S/33 e 2644/36, fabricados em março e abril de 2013. A possível soltura dos parafusos pode ocasionar a "perda de dirigibilidade, provocando, em casos extremos, acidentes e danos físicos aos ocupantes dos veículos e terceiros".
A Campanha, que teve início em 20 de maio de 2013, abrange veículos com numeração de chassi, não sequencial, compreendida entre os intervalos 9BM958264DB901542 a 9BM958451DB901940.
O Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita.

1001 é condenada a indenizar passageiros.

Notícia publicada em: www.tjrj.jus.br

A desembargadora da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Teresa de Andrade Castro Neves condenou a empresa de ônibus Auto Viação 1001 a pagar indenização a três passageiros, sendo um deles uma criança de colo. Cada um receberá R$ 3 mil por danos morais.
O grupo comprou bilhetes para viajar de Macaé ao Rio de Janeiro em um ônibus especial com leito, ar-condicionado e televisão, mas acabou viajando em um coletivo comum, sem ar-condicionado nem papel higiênico. No trajeto, o veículo ainda se envolveu em um acidente, permanecendo parado por mais de três horas.
“Não há como negar que, em pleno verão do mês de fevereiro, quando a temperatura média ultrapassa os 40 graus, os autores passaram pelo desgaste físico, emocional e o cansaço que o próprio calor provoca por terem que viajar em veículo, com uma criança de colo – um dos autores –, sem o conforto de que pretendiam usufruir”, afirmou a magistrada.
Na decisão, a magistrada destacou ainda que, após a ocorrência do acidente, os passageiros ficaram retidos na estrada sem que a empresa providenciasse assistência material ou outro coletivo, a fim de atenuar o incômodo causado. “São circunstâncias que, sem dúvida nenhuma, causaram ofensa à integridade física e mental, cujos reflexos só podem ser sentidos pelas próprias vítimas, justificando punição mais severa”, ressaltou a desembargadora, que aumentou de R$ 1 mil, valor definido inicialmente na sentença, para R$ 3 mil a quantia relativa à indenização pelo dano moral.
Para a magistrada, não restam dúvidas de que a empresa, concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos danos causados em decorrência da exploração desse serviço. A desembargadora explicou ainda que, nesse caso, a relação é de consumo e está regida pelo Código de Defesa do Consumidor, que também estabelece a responsabilidade objetiva pelos danos causados por defeito no serviço prestado. “É inegável, portanto, a responsabilidade da ré na produção do resultado lesivo, que, fugindo à normalidade, causou à parte autora sofrimento emocional, os quais não podem ser ignorados pelo julgador”, enfatizou na decisão.
Processo nº 0003876-49.2007.8.19.0054

O veículo da foto pode não ter ligação direta com o fato noticiado.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Pool emergencial nas linhas operadas pela Empresa de Viação Algarve.

Após o Procon-RJ lacrar 140 ônibus da Algarve, as outras empresas pertencentes ao Consórcio Santa Cruz passaram a fazer um pool emergencial na maioria das linhas anteriormente operadas só por aquela.

Já foram vistos carros da Pégaso, Jabour, Bangu, Andorinha e Campo Grande na operação, que os moradores da zona oeste esperam que dure por muito tempo, em razão do péssimo serviço que era prestado pela Algarve.

Ressalta-se que essa empresa integra o consórcio por ter burlado a proibição da participação da Transportes Zona Oeste na licitação, empresa esta dos mesmos donos, que operava praticamente todas as linhas hoje pertencentes a Algarve. 

Fotos obtidas no facebook de participantes do grupo Busólogos do RJ






Quatro empresários concentram um terço das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro.



Há quase três anos a perspectiva parecia boa, pois pela primeira vez, a cidade do Rio de Janeiro teve uma licitação para concessão de suas linhas de ônibus. A promessa era de um sistema renovado, mas, na prática, isso não aconteceu.

Alvo de análises do Tribunal de Contas do Município (TCM) e de investigação do Ministério Público estadual ainda em andamento, por suspeita de formação de cartel, o transporte rodoviário do Rio, como antes, continuou se concentrando nas mesmas e poucas mãos, como mostra a sexta e última reportagem da série “Máquinas mortíferas”. 

Um levantamento feito pelo GLOBO, com base no contrato firmado em 2010, revela que, apesar de o sistema estar dividido entre 41 empresas, apenas quatro donos concentram cerca de um terço de todas as participações nos quatro consórcios vencedores.


Com base nos representantes das empresas que constam do próprio contrato e em atas de assembleias divulgadas em edições do Diário Oficial em 2011 e 2012, é possível chegar àquele que, não à toa, um dia foi apelidado de “Rei do Ônibus”: o empresário paraense Jacob Barata, de 81 anos. Ao todo, ele e seu Grupo Guanabara, que inclui o sucessor, Jacob Barata Filho, estão presentes em pelo menos treze empresas espalhadas por todos os consórcios, que operam em todas as regiões da cidade.

No Consórcio InterSul o grupo empresarial participa com cinco empresas (Braso Lisboa, Tijuca, Alpha, Transurb e Nossa Senhora das Graças), participação de 41,6%. 

Na Zona Norte, com outras cinco (Nossa Senhora de Lourdes, Âncora Matias, Ideal, Estrela, Verdun e Vila Real), com 33,33% de participação.

O Grupo ainda possuí a Viação Normandy do Trigangulo, com uma pequena participação no Consórcio Transcarioca, mas este consórcio também conta com a participação da Transportes Estrela, da Auto Viação Tijuca e da Transurb, que também atuam no primeiro consórcio acima citado.

No consórcio Santa Cruz, da Zona Oeste, o grupo dos Barata ainda possuí a Auto Viação Jabour, principal operador do BRT TransOeste, mas este consórcio tem como representante mais forte Álvaro Rodrigues Lopes, considerado um empresário mais novo no setor, que possui quatro empresas, Rio Rotas, Algarve, Andorinha Rio e uma linha com a City Rio Rotas, concentrando 36% do transporte nessa região. Esse empresário ainda está presente em outras duas companhias na Zona Sul e na Zona Norte, na Translitorânea Rotas e City Rio Rotas. 

Com 41% do TransCarioca, está Avelino Antunes, descendente de portugueses que começou como mecânico e motorista, e tornou-se o nome forte do grupo Redentor. Além da empresa que dá nome ao grupo, tem ainda as empresas Transportes Futuro e Transportes Barra, esta última participando ainda do Consórcio Santa Cruz.

Outro nome forte na Zona Norte é o de Cassiano Antônio Pereira, com 13,2% de participação divididos em três empresas (Viação Rubanil, Transportes América e Viação Madureira Candelária).

Outras empresas também possuem ligação entre si, como a Transportes Campo Grande com a Viação Penha Rio, e Auto Viação Três Amigos com a Caprichosa Auto Ônibus, empresas com direções individuais mas pertencentes ao mesmo grupo, e há o caso da Viação Acari, única empresa da cidade que pertence ao fortíssimo Grupo JAL, com atuação no transporte intermunicipal, municipal em outras cidades fluminenses e fretamento.

A concessão das linhas de ônibus do Rio atraiu empresas até da Argentina e da França. Quatro grupos chegaram a entrar com recursos pedindo que o edital fosse anulado. Um dos motivos era que os vencedores teriam que implantar o Bilhete Único Carioca (BUC) ainda em 2010. Na avaliação dos concorrentes, o prazo curto favorecia as empresas locais. A RATP Development, que transporta 10 milhões de pessoas por dia em ônibus e trens na França, formalizou a desistência por carta, afirmando que os prazos não permitiam elaborar uma oferta séria. Na apresentação das propostas, apenas grupos paulistas entraram na disputa para enfrentar as empresas já estabelecidas na cidade.

Ao longo de sua trajetória, as empresas de ônibus sempre contaram com a simpatia do poder público e de políticos. O coronel Paulo Afonso Cunha, ex-secretário municipal de Trânsito na década de 90, conta que afastou dois altos funcionários da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) devido à suspeita de que recebiam dinheiro de empresas de ônibus. Segundo ele, um dos casos foi comprovado, e o servidor teria sido demitido. Alegando tratar-se de informação sigilosa, a prefeitura não confirmou se os funcionários em questão foram investigados.

Antes de 2010, duas tentativas de licitar as linhas de ônibus do Rio foram barradas na Câmara dos Vereadores. Por iniciativa do governo do estado e da prefeitura, foram aprovadas leis que cobram ICMS e ISS simbólicos das empresas de ônibus.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mega BRS da TransLitorânea e atingido violentamente por carro de passeio que trafegava na contramão.

Na manhã deste dia dos namorados, 12 de junho, cinco pessoas perderam o animo para comemorarem esta bela data, pois ficaram feridas na batida entre um ônibus e um carro na Avenida Beira Mar, na altura da Praça Paris, no Centro. O ônibus foi parar no canteiro central, que divide as pistas, após os veículos baterem de frente.
O acidente gerou um grande congestionamento que chegou às imediações da Rua do Russel, na Glória, na Zona Sul. Por volta das 8h40, o tráfego foi liberado na pista da esquerda, que estava fechada para realização da perícia.
No veículo de passeio culpado pelo acidente, foram encontradas latas de energéticos. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete).


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Empresa de Viação Algarve tem 140 ônibus lacrados em sua garagem.

Fonte parcial: www.oglobo.com.br
Nesta segunda-feira, 10/06/13, o Procon-RJ realizou mais uma etapa da operação Roleta Russa, e na décima ação de combate a irregularidades nos ônibus, os agentes estiveram na garagem da Empresa de Viação Algarve, que também guarda veículos da Expresso Mangaratiba Ltda, localizada na Av. Cesário de Melo, em Paciência, na Zona Oeste da cidade.
A operação terminou com 174 veículos lacrados por problemas como falta de conservação, manutenção, veículos sem itens obrigatórios e sem vistoria há anos.
No início da tarde, os fiscais retornaram à Viação Algarve para verificar a denúncia de que alguns dos veículos impedidos de sair da garagem teriam voltado a circular. De acordo com o Procon, caso fosse confirmada a informação, o responsável pela liberação dos veículos interditados seria encaminhado para a delegacia da área para prestar depoimento, podendo ser preso por desobediência.
Segundo o órgão, na empresa Algarve, 140 veículos foram interditados, o que representa quase toda a frota. A Algarve faz trajetos como 388 Santa Cruz-Carioca, 2308 Cosmos-Carioca, 870 Sepetiba-Bangu, 2309 Urucânia-Carioca e 750 Sepetiba-Coelho Neto.
Já no que se refere aos carros da Expresso Mangaratiba, 34 foram lacrados, todos de linhas que ligam a cidade de Itaguaí a bairros da Zona Oeste do Rio.
Os ônibus apresentavam pneus carecas, parabrisas quebrados, rachadura nos vidros, faróis queimados, falta de lanterna, sujeira, bancos soltos e documentação atrasada. As empresas têm 15 dias para corrigirem as irregularidades. Se nada for feito, será estipulada multa que pode variar de 200 a 3 milhões de Ufirs (de R$ 480 a R$ 7,2 milhões).
Segundo o diretor da Fiscalização do Procon-RJ. Fábio Domingos, a situação dos veículos da empresa era “bem ruim”.

- Os veículos eram precários. Estou na frente de um ônibus que não tem farol. Tem um buraco na lataria - disse ele.

Fábio disse que os 140 ônibus tirados de circulação representam quase toda a frota da Algarve. Segundo ele, alguns já estavam na manutenção e uns poucos foram liberados.

Desde o início da operação, há um mês, 436 ônibus foram interditados em todo o estado, com 53 empresas tendo sido vistoriadas, mas a ação de hoje, em uma só garagem, bateu todos os recordes de irregularidades até então encontradas.
A ação foi planejada pela Secretaria estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, depois de diversas denúncias feitas ao telefone 151.


terça-feira, 4 de junho de 2013

Algarve e Pégaso estão burlando a norma de tarifa única para ônibus comum equipados com ar condicionado.

Com a norma fixada pela prefeitura do Rio de Janeiro que entrou em vigor a partir de 1º de junho, a Empresa de Viação Algarve e a Expresso Pégaso, passaram a burlar a mesma, pois retiraram todos os veículos com ar condicionado, que até então eram os únicos que serviam as linhas 756-Coelho Neto-Santa Cruz e 771-Coelho Neto-Campo Grande, passando a utilizar somente veículos sem ar condicionado, em flagrante desrespeito a norma.

Ambas empresas pertencem ao Consórcio Santa Cruz, sendo a Pégaso, inclusive, a líder do mesmo, e como tal, deveria dar o exemplo para todas as demais consorciadas, contudo, as duas são empresas que de modo contumaz desrespeitam as normas do setor e atuam com extremo descaso para com os passageiros.


Tarifa autorizada para os ônibus executivos, "frescões", do Rio de Janeiro.

RESOLUÇÃO SMTR Nº 2353 DE 29 DE MAIO DE 2013, A VIGORAR A PARTIR DAS 00h00 (zero hora) DO DIA 1º DE JUNHO DE 2013

LINHA VISTA TARIFA
2014 Gávea X Praça Mauá R$ 9,10
2015 Castelo X Leblon (circular) R$ 9,10
2017 Rodoviária X Leblon (circular) R$ 9,10
2018 Aeroporto Internacional X Alvorada R$ 13,50
2101 Aeroporto Internacional X Aeroporto Santos Dumont R$ 11,80
2110 Castelo X Gardênia Azul R$ 11,80
2111 Castelo X Praça Seca (via Av. Menezes Cortes) R$ 13,50
2112 Castelo X Taquara (via Linha Amarela) R$ 13,50
2114 Castelo X Freguesia R$ 13,50
2115 Pechincha X Castelo (via Itanhanga) R$ 13,50
2145 Aeroporto Internacional X Aeroporto Santos Dumont R$ 11,80
2203 Grajaú X Castelo (circular) R$ 9,10
2251 Castelo X Engenho de Dentro R$ 9,10
2295 Castelo X Pavuna R$ 11,80
2302 Mariópolis X Castelo R$ 11,80
2303 Cesarão X Carioca (via Palmares e Pres. Vargas) R$ 9,10
2304 Sepetiba X Carioca (via Av. Padre G. Decaminada) R$ 13,50
2305 Jardim América X Castelo R$ 9,10
2307 Jardim Sete de Abril X Castelo (via Av. Pres. Vargas) R$ 13,50
2308 Cosmos X Carioca R$ 9,10
2309 Urucania X Carioca R$ 9,10
2310 Bangu X Carioca R$ 13,50
2329 Recreio X Castelo (via Av. Sernambetiba) R$ 13,50
2330 Rodoviária X Barra da Tijuca (via Linha Amarela - circular) R$ 13,50
2331 Santa Cruz X Castelo (via Praça Mauá) R$ 13,50
2332 Campo Grande X Castelo (via Av. Santa Cruz) R$ 13,50
2333 Recreio X Castelo (via Av. das Américas) R$ 13,50
2334 Campo Grande X Castelo (via Estrada da Ilha e Barra da Tijuca) R$ 13,50
2334 SV - Campo Grande X Castelo (via Cachamorra e Barra da Tijuca) R$ 13,50
2335 Santa Cruz X Castelo (via Barra da Tijuca) R$ 13,50
2336 Campo Grande X Castelo (via Av. Brasil) R$ 13,50
2337 Santa Cruz X Castelo (via Sepetiba) R$ 13,50
2338 Campo Grande X Castelo (via Estrada do Magarça) R$ 13,50
2339 Campo Grande X Castelo (via Av. Estrada da Posse) R$ 13,50
2342 Castelo X Bananal (via Linha Vermelha) R$ 11,80
2343 Castelo X Ribeira (via Linha Vermelha) R$ 11,80
2344 Castelo X Bancários R$ 11,80
2345 SV - Castelo X Vila Valqueire (via Norte Shopping) R$ 11,80
2345 Castelo X Vila Valqueire (via Norte Shopping / Rua Quiririm) R$ 11,80
2346 Castelo X Vila Valqueire (via Marechal Hermes) R$ 11,80
2381 Pedra de Guaratiba X Castelo R$ 13,50
2381 SV - Pedra de Guaratiba X Castelo (via Mato Alto) R$ 13,50
2801 Campo Grande X Barra da Tijuca (via Estrada do Magarça) R$ 13,50
2802 Santa Cruz X Barra da Tijuca (via Av. Américas) R$ 13,50
2918 Aeroporto Internacional X Alvorada (via Linha Amarela) R$ 13,50

sábado, 1 de junho de 2013

Rio ganhará mais seis BRS ainda em 2013.

Primeiramente devo informar aos leitores menos familiarizados que BRS são corredores de serviço rápido para ônibus comum, ou de piso baixo, portanto, não são para ônibus articulados, esses se chamam BRT, é importante ficar clara essa diferenciação.


O Rio ganhará até o fim do ano mais seis BRS, os corredores preferenciais para ônibus que começaram a fazer parte do cenário da cidade há pouco mais de dois anos. A Secretaria municipal de Transportes planejou a expansão do sistema até 2016, e ainda este ano criará três eixos: no Centro e nas zonas Sul e Norte. O primeiro será o BRS Carioca-Saens Peña, passando pelo Estácio e integrado ao metrô. O passo seguinte será a implantação do trecho Maracanã-Méier, que no futuro será interligado ao BRS da Presidente Vargas. Por último, o BRS Humaitá-Praia de Botafogo, que promete ordenar o tumultuado trânsito nas ruas Voluntários da Pátria e São Clemente. Ainda estão nos planos da secretaria desafios como a implantação do sistema na Rua Jardim Botânico, fechando o eixo na Zona Sul, e em estreitas ruas de bairros da Zona Oeste, onde o BRT (corredores exclusivos para ônibus articulados) não chega. A criação dos novos BRS será publicada segunda-feira no Diário Oficial.


Com 7 quilômetros de extensão, o BRS Carioca-Saens Peña começa a ser implantado já no mês que vem, com as obras de acerto de calçadas e implantação da fiscalização eletrônica, além do recapeamento, em parceria com a Secretaria municipal de Conservação e Serviços. O corredor deve ficar pronto em agosto, criando um eixo de ligação entre a Grande Tijuca e o Centro. O segundo corredor a ser implantado, com 7,5 quilômetros de extensão, ligará o Maracanã ao Méier, pela Rua Vinte Quatro de Maio e pela Avenida Marechal Rondon. Mas, segundo o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, a ligação com o corredor da Presidente Vargas só será feita em 2014:

— Não vamos implantar agora porque precisamos aguardar o fim das obras no entorno do Maracanã e na Praça da Bandeira, mas estará implantado no primeiro trimestre do ano que vem, antes da Copa.

Já o corredor Humaitá-Praia de Botafogo, com 4,2 quilômetros de extensão, será implantado nos meses de novembro e dezembro. Os corredores nas ruas Voluntários da Pátria e na São Clemente poderão, segundo o secretário, reduzir significativamente o tempo de deslocamento entre os bairros vizinhos. Além disso, explicou Osório, não há dificuldades técnicas para a implantação das faixas exclusivas, porque nas vias já há baias nos pontos de ônibus. O grande desafio, de acordo com o secretário, será a Rua Jardim Botânico:

— Ainda temos muitos estudos a fazer. O desejo é implantar, mas é desafiador porque a Jardim Botânico tem quatro pistas, duas em cada sentido, e a alternativa seria manter a reversível o dia inteiro. Ficariam três faixas no sentido Gávea e uma no sentido Botafogo. É a única maneira. Já fizemos várias contagens, e faremos muitas outras, mas o fluxo em direção a Gávea é muito maior, em todos os horários. É bastante ousado, por isso estamos analisando com cuidado, estudando vias que possam absorver esse contrafluxo. Sendo viável, o corredor seria criado até o ano que vem.

Também estão previstos novos corredores no Leblon e em Copacabana, além da chegada do BRT Transbrasil à Zona Sul, por meio de um BRS no Aterro do Flamengo. O corredor expresso para ônibus articulados ao longo da Avenida Brasil, desde Deodoro, irá até a Avenida Presidente Vargas, passando pela Francisco Bicalho. O plano, incluído pela prefeitura no pacote de investimentos para os Jogos Olímpicos de 2016, entrará em operação até 2015.

— Estamos estudando oportunidades no Leblon, na Bartolomeu Mitre, e em Copacabana, na Siqueira Campos e na Figueiredo de Magalhães, para completar os eixos na Zona Sul. No Aterro, o BRS será implantado quando o BRT estiver indo até o Santos Dumont. Será a alimentação do aeroporto com a Zona Sul, encaixando na Nossa Senhora de Copacabana e na Barata Ribeiro — informou Osório.

A secretaria estuda, ainda, a possibilidade de implantar corredores na Zona Oeste, em vias de Bangu, Realengo, Campo Grande e Santa Cruz. Osório observou, no entanto, que o problema na região são as ruas estreitas, e o BRS requer vias com, no mínimo, três faixas de circulação.


Além disso, a secretaria vai testar, a partir de outubro, nas estações do BRS da Nossa Senhora de Copacabana, monitores que informarão o tempo previsto para a chegada do próximo ônibus, nos moldes do BRT. Os dados serão fornecidos pelo GPS dos coletivos. Os técnicos da secretaria também estão desenvolvendo um aplicativo para celular informando os horários. Osório ressaltou que os corredores já implantados reduziram, em média, em 25% o tempo de viagem, segundo medições feitas pela CET-Rio em abril.

— Atingimos a nossa meta. Copacabana, por exemplo, teve uma mudança muito grande de ordenamento e funcionamento do trânsito. Melhorou para o transporte público, mas também para quem usa o automóvel. A grande diferença do BRS foi o ordenamento dos ônibus.