O Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, teve acesso, com exclusividade, a documentos que mostram como foi a tentativa de fuga do empresário Jacob Barata Filho, herdeiro de Jacob Barata, proprietário do Grupo Guanabara, dono de uma das maiores frotas de ônibus do Brasil, foi preso pela Polícia Federal no mês passado quando tentava embarcar para Portugal. A passagem era só de ida. A reportagem é de Arthur Guimarães e Renata Capucci.
As imagens obtidas mostram Jacob Barata no Aeroporto Tom Jobim, o Galeão, no dia 02/07. Na mala, o empresário levava um documento sigiloso: a ordem de quebra do sigilo bancário dele e de outros dez investigados na Operação Ponto Final. O documento é de distribuição específica para funcionários de alto escalão de bancos que por ordem judicial precisam informar à Justiça as movimentações dos investigados.
De acordo com as investigações do Ministério Público Federal, Barata Filho, que é sócio do Banco Guanabara, recebeu a informação de que tinha tido o sigilo bancário quebrado da Caruana Sociedade de Crédito, uma empresa de financiamento para o setor de ônibus.
Assim que recebeu o documento, os investigadores dizem que Jacob Barata Filho comprou às pressas uma passagem para Portugal, conforme mostra um e-mail da secretária do empresário endereçado a uma agência de turismo.
Em diálogo com a mesma secretária, Jacob diz que não tem data para voltar ao Brasil, que havia decidido viajar com a filha Bia, naquela mesma noite. Ele deixa claro que a passagem é apenas de ida e que compraria mais tarde a volta.
Bia é Beatriz Barata Filho, filha do empresário que casou em 2013 e teve como padrinho de casamento o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. As investigações mostram também que Barata Filho não contou nem para a advogada que iria viajar. A prisão dele antes do embarque acabou antecipando a Ponto Final .
Reportagem na íntegra no link: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/documentos-mostram-que-jacob-barata-filho-foi-informado-sobre-quebra-de-sigilo-bancario.ghtml
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