quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Empresário Jacob Barata Filho foi informado sobre quebra de sigilo bancário.

O Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, teve acesso, com exclusividade, a documentos que mostram como foi a tentativa de fuga do empresário Jacob Barata Filho, herdeiro de Jacob Barata, proprietário do Grupo Guanabara, dono de uma das maiores frotas de ônibus do Brasil, foi preso pela Polícia Federal no mês passado quando tentava embarcar para Portugal. A passagem era só de ida. A reportagem é de Arthur Guimarães e Renata Capucci.

As imagens obtidas mostram Jacob Barata no Aeroporto Tom Jobim, o Galeão, no dia 02/07. Na mala, o empresário levava um documento sigiloso: a ordem de quebra do sigilo bancário dele e de outros dez investigados na Operação Ponto Final. O documento é de distribuição específica para funcionários de alto escalão de bancos que por ordem judicial precisam informar à Justiça as movimentações dos investigados.

De acordo com as investigações do Ministério Público Federal, Barata Filho, que é sócio do Banco Guanabara, recebeu a informação de que tinha tido o sigilo bancário quebrado da Caruana Sociedade de Crédito, uma empresa de financiamento para o setor de ônibus.

Assim que recebeu o documento, os investigadores dizem que Jacob Barata Filho comprou às pressas uma passagem para Portugal, conforme mostra um e-mail da secretária do empresário endereçado a uma agência de turismo.

Em diálogo com a mesma secretária, Jacob diz que não tem data para voltar ao Brasil, que havia decidido viajar com a filha Bia, naquela mesma noite. Ele deixa claro que a passagem é apenas de ida e que compraria mais tarde a volta.

Bia é Beatriz Barata Filho, filha do empresário que casou em 2013 e teve como padrinho de casamento o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. As investigações mostram também que Barata Filho não contou nem para a advogada que iria viajar. A prisão dele antes do embarque acabou antecipando a Ponto Final .

Reportagem na íntegra no link: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/documentos-mostram-que-jacob-barata-filho-foi-informado-sobre-quebra-de-sigilo-bancario.ghtml

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Prefeitura do Rio quer o fim de dupla função de motoristas em ônibus municipais.

Fonte: https://extra.globo.com

Durante uma audiência pública realizada pela Comissão de Trabalho da Alerj, o vice-prefeito e secretário municipal de Transportes do Rio, Fernando Mac Dowell, disse que a prefeitura do Rio já estuda a implantação do fim da dupla função dos motoristas nos ônibus municipais, o que acarretaria na volta dos cobradores aos coletivos. Durante a campanha de 2016, o prefeito Marcelo Crivella assumiu o compromisso do fim da dupla função dos condutores dos ônibus.

No entanto, o próprio Mac Dowell admitiu durante a audiência que ainda não há um prazo para a implantação da medida, e argumentou que a demissão dos trocadores nunca representou para os passageiros uma redução no preço das passagens. De acordo com o vice-prefeito, a volta dos trocadores representaria um aumento de 4% nos custos das empresas.

- Os motoristas hoje vivem um estresse muito grande. Dessa forma você resolveria um problema. Essa foi uma promessa da nossa campanha e estamos trabalhando para cumprir com ela o quanto antes. Ainda não temos um prazo definido para aplicação da medida - pontuou

No entanto, segundo Mac Dowell, o aumento de custos não deverá significar aumento no valor das passagens, já que o valor não foi reduzido quando os cobradores foram retirados dos coletivos. Além disso, a Justiça do Rio determinou uma redução de 20 centavos nos valores, passando dos atuais $ 3,80 para R$ 3,60. As empresas ainda podem recorrer da decisão.

Em nota, a Rio Ônibus disse que já existe no Supremo Tribunal Federal ratificando o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que as funções de motorista e cobrador são compatíveis entre si. A Rio Ônibus ainda frisa que, na prática, isso significa que as duas funções podem ser exercidas pelo mesmo profissional.

"A obrigação de manter cobradores em todos os ônibus pode ser considerada um retrocesso, uma vez que, atualmente, todo o sistema de ônibus do Rio de Janeiro opera por meio de bilhetagem eletrônica, a exemplo do que acontece nas principais cidades do mundo. Mais de 70% das transações nos ônibus são feitas com cartões RioCard", diz o texto da Rio Ônibus, que ainda alega que a mão de obra rodoviária é responsável por 40% do custo para o cálculo do reajuste anual de tarifa.

"A exigência de cobradores em todos os ônibus representará mais um custo para as empresas, com a substituição da frota já existente, que não prevê mais a presença do profissional, a partir do avanço de sistema de pagamento eletrônico. O cálculo precisa ser feito com base em uma revisão tarifária, estudo que atualizará os custos do setor, inclusive aqueles sem previsão contratual, como as gratuidades concedidas aos universitários e a extensão do tempo de validade do Bilhete Único Carioca (BUC)", frisa a nota.

Caso saia do papel, a decisão da prefeitura tende a acirrar ainda mais a tensão entre a administração municipal e a Rio Ônibus, representante dos quatro consórcios que exploram as linhas muncipais (Internorte, Intersul, Santa Cruz e Transcarioca). Isto porque, desde o começo do ano, a prefeitura proibiu o reajuste das passagens de R$ 3,80 para 3,95, sob a alegação de que as empresas não oferecem à população uma frota 100% com ar-condicionado. No fim de maio, a Rio Ônibus conseguiu uma liminar na Justiça autorizando o reajuste, que foi derrubada na semana seguinte pela 17ª Câmara Cível do Rio.

LEI PREVÊ COBRADORES EM TODAS AS LINHAS

De acordo com o presidente da Comissão de Trabalho da Alerj, Paulo Ramos (PSOL), a Lei estadual 4.291/04 determina que todos os ônibus devem ter cobrador. Durante a audiência pública, ele ressaltou que a questão pode ser levada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST)

- Essa afirmação consta no artigo 10 do texto da matéria. Está muito claro que essa lei está sendo descumprida, temos que saber se o TST tem conhecimento da norma - disse.

MOTORISTAS SE QUEIXAM DE DUPLA FUNÇÃO

O presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Fittr), Antonio de Freitas Tristão, lembrou que há cerca de 10 anos os motoristas sofrem com a dupla jornada, o que aumentou problemas de saúde na categoria.

- Tenho amigos que estão com problemas de coluna e depressão. É muito estressante. Temos que vigiar os passageiros que utilizam o cartão, dar o troco, o olhar o trânsito e aguentar a reclamação dos passageiros quanto a demora - conta Tristão, que alegou que cerca de 40% das passagens ainda são pagas em dinheiro - Tenho amigos que estão com problemas de coluna e depressão. É muito estressante. Temos que vigiar os passageiros que utilizam o cartão, dar o troco, o olhar o trânsito e aguentar a reclamação dos passageiros quanto a demora.

Primeiros biarticulados do país vão para o desmanche em Curitiba.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br

Alguns dos primeiros ônibus biarticulados de Curitiba, lançados em 19 de dezembro de 1992, estão sendo encaminhados para desmanche. Dos 33 veículos que integravam a primeira frota, pelo menos três já foram desmanchados este ano, segundo o busólogo - estudioso de ônibus - Francisco José Becker. Já para a primeira unidade de todas, o carro ED001, a empresa Viação São José, que administra o pátio estuda a possibilidade de preservação. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) não confirma os números.

Adquiridas pela Auto Viação Nossa Senhora do Carmo, hoje falida, as primeiras unidades do famoso busão tinham a cor prateada. Foi somente em 1995 que todos os carros foram pintados de vermelho, relembra Becker , que desde 1987 acompanha a história do transporte público curitibano . “Eles eram prateados para seguir o padrão dos Ligeirinhos, que já existiam naquela época. Mas decidiram mudar para vermelho para melhorar a visibilidade, quando perceberam que os biarticulados acabavam se camuflando na neblina e na paisagem urbana”, conta o estudioso.

A operação dos veículos, que eram montados pela Volvo em Curitiba, teve início na linha Boqueirão, e contava com canaletas exclusivas da Praça Carlos Gomes, no Centro, até o Terminal do Carmo. Conforme Becker, quando os biarticulados começaram a rodar houve uma grande mudança na rotina da cidade, porque os veículos anteriores, articulados, com apenas uma divisória, comportavam no máximo 120 passageiros. Os carros com duas articulações, enquanto isso, passaram a levar 280 pessoas.

Entre as características mais memoráveis dos primórdios dos biarticulados, o estudioso destaca a campainha que tocava quando as portas das estações tubo eram abertas: “Era uma sineta inconfundível, que hoje já foi extinta. Mas quem pegou o início dos biarticulados deve se lembrar”.

Símbolo da cidade até hoje, o modelo, que começou a rodar durante o último mandato do prefeito Jaime Lerner (1989-1992), foi responsável por alavancar Curitiba como ícone no sistema de transporte público mundial. De lá para cá, 25 anos e dezenas de modelos diferentes depois, o sistema é chamado de Bus Rapid Transit (BRT), e serviu de inspiração para o transporte de cidades como Bogotá, Cidade do México e Rio de Janeiro.

Preservação

Justamente por toda a importância dos biarticulados para Curitiba, Becker defende a preservação do primeiro exemplar. “O ED001 podia ser transformado em um espaço de visitação, assim como se tornou o bondinho da Rua XV de Novembro. Seria muito triste se ele acabasse tendo a maioria das peças derretidas, que é o que aconteceu com os outros exemplares desmanchados”, propõe.

Depois que a empresa Nossa Senhora do Carmo faliu a viação São José adquiriu uma parte da empresa. Hoje, os biarticulados da primeira frota continuam sendo propriedade da Carmo, mas o biarticulado número 1, por exemplo, se encontra no pátio da São José, no bairro Hauer. Por isso, a São José afirma que estuda a possibilidade de preservação da primeira unidade. Não há, porém, nenhum plano concreto para isso ainda.

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Um dos 33 biarticulados que começaram a operar em 1992 é levado para o desmanche. |

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Ponte Coberta, Real Rio e Trans1000, empresas com história interligada.

Fonte: http://www.rotasfluminenses.com

Fundada em 4 de dezembro de 1970, a Viação Ponte Coberta teve a sua primeira sede localizada no município de Itaguaí, pois sua garagem era localizada na Praça Castilho, atualmente município de Seropédica.

A Ponte Coberta opera em linhas intermunicipais da Baixada Fluminense atendendo aos municípios de Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Seropédica e Rio de Janeiro. 


A Viação Ponte Coberta operava com o prefixo 03XXX e atualmente com o registro DETRO-RJ 190XXX. Nesta mesma época, ainda não existia o chamado “Grupo Ponte Coberta”, mas a administração da empresa criou a Viação Aparecida, que na época operava a linha 103I-Nilópolis x Pavuna (via Portugal Pequeno) e 433I-Nilópolis x Pavuna (via Éden), contudo, atualmente ambas as linhas pertencentes à Transportes Flores.

A linha 548P-Nilópolis x Campo Grande, na década de 1980, era administrada pela Nilopolitana, pois durante o período de intervenção do Estado, a Viação Ponte Coberta enfrentava dificuldades financeiras.


Até da década de 1990 eram duas empresas que tinham o monopólio nos bairros dos municípios de Seropédica (emancipado de Itaguaí em 1995) e Itaguaí :

Viação Cidade de Itaguaí
590I Itaguaí x Nono
591I Coroa Grande x Nono

Transportes Seropédica.
215I - Itaguai x Seropedica (via Chapero)

A Viação Itaguaí Ltda (RJ209) fundada em 1983 era a empresa que operava o antigo serviço municipal e intermunicipal local de Itaguaí nos anos 80 e 90. 

Com a emancipação de Seropédica, algumas linhas se transformaram em intermunicipais, linhas que entre meados e final da década de 90 chegaram a ser repassadas para outras empresas que surgiram na região como a Viação Arcádia, Viação Rio Pérola, Santa Rita, T.Seropédica, Marisol (essa ultima apenas algumas linhas municipais). Essas empresas acabaram fechando as portas no início dos anos 2000 devido aos péssimos serviços prestados, tendo suas linhas municipais e intermunicipais extintas até hoje.

A prefeitura de Itaguaí fez uma licitação priorizando o transporte alternativo e foi montado um consórcio, contudo, com as reclamações dos moradores da cidade do porto com a falta do ônibus logo surgiram as empresas Emanuel e Elohin, essa ultima tempos depois se transformando na viação Cidade de Itaguaí e ficando sozinha operando o serviço municipal da cidade.

Uma década depois, a antiga Viação Itaguaí Ltda é reativada e a cidade passa a ter atualmente duas empresas municipais com praticamente o mesmo nome, confundindo muito os usuários, fazendo pensar que é tudo uma empresa só, mas que na verdade eram empresas distintas . 

A Viação Itaguaí Ltda quando voltou a circular reativou a antiga linha intermunicipal 590-I- Itaguaí x Nono (via Caçador), contudo, em 2014 a linha sofreu intervenção do DETRO-RJ que entregou a sua operação para a Expresso Mangaratiba. 

Atualmente a linha é operada pela Expresso Recreio que opera na região desde a intervenção na Expresso Mangaratiba, ocorrida em março de 2017.

Em 2000, com o início das crises financeiras das empresas de transporte coletivo no estado do Rio de Janeiro, se uniram as empresas Glória, Transmil e Ponte Coberta, criando o Grupo Transmil. A Gardel Turismo, passou a fazer parte do Grupo Transmil, também tendo sua administração na garagem da Transmil, em Queimados. 


A primeira empresa do Grupo a ser fundada foi a Expresso Nossa Senhora da Glória, no dia 3 de fevereiro de 1964. Sua primeira sede ficava localizada na Rua Doutor Thibal, 80 no Centro de Nova Iguaçu e, em 1970, foi transferida para a Estrada Abílio Augusto Távora, em Cabuçu.


A Gardel Turismo foi fundada em 9 de agosto de 1973. Sua garagem sede está localizada no bairro Ponte Preta, Queimados. Enquanto integrava o Grupo Transmil, a empresa era administrada na garagem da Turismo Transmil.

Então o Grupo Transmil passava a ser composto por quatro empresas: Turismo Transmil, Expresso Nossa Senhora da Glória, Viação Ponte Coberta e Gardel Turismo.

Inicialmente, a Expresso Real Rio operava apenas linhas oriundas da EVAL, que partiam da cidade de Itaguaí para o Centro do Rio e Niterói, contudo, no fim dos anos 90 a empresa foi adquirida pelo grupo JAL e recebe um setor enorme da Ponte Coberta, basicamente abrangendo as linhas de Campo Grande, Seropédica e Paracambi:

737P-Campo Grande x Campo Lindo via KM 32
738P-Campo Grande x Ilha da Madeira via Piranema
739P-Campo Grande x Seropédica via KM 32
740P-Campo Grande x KM 34 via Rio-SP
741P-Campo Grande x Praça Castilho via KM 32
744P-Campo Grande x Ponte Coberta via KM 32
545P-Campo Grande x Paracambi via KM 32
547P-Campo Grande x Japeri via KM 32
436S-Paracambi x Sepetiba
749P-Belvedere x Santa Cruz via Av. Brasil
709P-Cacaria x Vila Geni via Piranema
560P-Cacaria x Itaguaí

Nessa época, a Expresso Real Rio também assumiu duas linhas, da Pedro Antônio e da Cidade de Itaguaí, ambas partindo de Paracambi:

434S-Paracambi x Vila Geni (via Piranema)
MP71-Paracambi x Fontes (via Dutra)

A linha Itaguaí x Niterói foi passada para a Coesa Transportes. Na época a Coesa operava linhas ligando a Zona Oeste do Rio com Itaguaí. Nos anos 90 a linha foi repassada para a Expresso Real Rio com a legenda 113D.

No eixo principal de operação (BR-465) havia certa sobreposição com as linhas do pacote e aquelas que ficaram com a Ponte Coberta (Jd. Paraíso, Lagoinha e São Francisco, entre outras), e com isso, houve um enxugamento, no qual as linhas mais longas foram cortadas em Seropédica e as mais curtas foram extintas.

O então império de linhas da Viação Ponte Coberta limitou-se às linhas:

517I-Nova Iguaçu X Praça Castilho
544P-Nilópolis X Seropédica
547P-Edson Passos X Sepetiba
548P-Nilópolis X Campo Grande
704P-Lagoinha X Campo Grande
705P-Edson Passos X Bangu
742P-Cabuçu X Campo Grande
743P-Jardim Paraíso X Campo Grande
745P-Nilópolis X Praça Castilho
746P-Parque São Francisco de Paula x Campo Grande


Registra-se que atualmente a linha 547P faz o trajeto Sepetiba x Jardim Paraíso, pois esse trajeto foi seccionado no início dos anos 90, e ainda que a linha 705P foi criada em 1992 pela Feital Transportes e Turismo, mas em 2005 a Feital sofreu intervenção do DETRO-RJ e a Viação Ponte Coberta, que já estava operando a linha em pool, recebeu a concessão da linha.

Motoristas da São Silvestre fazem paralisação.

Fonte: https://oglobo.globo.com/

Os motoristas da Transportes São Silvestre cruzaram os braços, nesta terça-feira (22/08), em protesto contra salários atrasados. Eles fazem uma paralisação, e com isso, os coletivos não deixaram a garagem da empresa, na Rua Rêgo Barros, no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio.

A São Silvestre opera nas seguintes linhas do Consórcio Intersul:

TRONCAL 10-JD.DE ALAH X CRUZ VERMELHA(VIA J.BOTANICO/LAPA) POOL: São Silvestre - Consórcio Intersul - Braso Lisboa - Consórcio Intersul - Graças

TRONCAL 2 - JD. DE ALAH X RODOVIARIA (VIA LAPA) POOL: São Silvestre - Estrela Azul - Vila Isabel - Braso Lisboa

TRONCAL 6 - JARDIM DE ALAH X RODOVIARIA(VIA TÚNEL VELHO/TÚNEL SANTA BÁRBARA) POOL: Real - São Silvestre

TRONCAL 7 - CENTRAL X COSME VELHO(VIA T. SANTA BARBARA) POOL: São Silvestre - Transurb - Alpha

TRONCAL 8 - COSME VELHO X RODOVIARIA(VIA PÇA. MAUA) POOL: São Silvestre - Estrela Azul - Transurb

133 LARGO DO MACHADO X RODOVIARIA (VIA ESTACIO) 

503 LEBLON X GÁVEA (CIRCULAR) POOL: Braso Lisboa - Estrela Azul - São Silvestre

513 URCA X FONTE DA SAUDADE (VIA MENA BARRETO)CIRCULAR POOL: São Silvestre - Vila Isabel - VG - Consórcio Intersul

538 ROCINHA X LEME(V. ESTR. DA GAVEA/JOQUEI)CIRCULAR POOL: Real - São Silvestre

548 ALVORADAXM.BOTAFOGO(V.AV.AMERICAS/J.BOTANICO)CIRC POOL: Braso Lisboa - Real - Vila Isabel - Estrela Azul - São Silvestre - Graças

580 LARGO DO MACHADO X COSME VELHO 

581 CIRCULAR 1 - LEBLON X COSME VELHO (VIA COPACABANA/URCA/LARGO DO MACHADO)CIRCULAR 

582 CIRCULAR 2 - LEBLON X URCA (VIA J.BOTANICO/T. REBOUCAS/LARANJEIRAS) CIRCULAR

583 COSME VELHO X LEBLON (VIA JOQUEI) CIRCULAR 

584 COSME VELHO X LEBLON (VIA COPACABANA) CIRCULAR 

Em nota, a São Silvestre informou que está reunida com os funcionários buscando uma solução para que seja retomada a operação de transporte de passageiros. A São Silvestre acrescentou que opera 17 linhas principalmente na ligação entre o Centro e a Zona Sul. A empresa diz que enfrenta problemas financeiros que refletem a crise econômica do setor de ônibus do município.

Segundo a São Silvestre, esse cenário foi agravado pela ausência do reajuste de tarifa em 2017 (que, pelo contrato de concessão, deveria ter ocorrido no início do ano) e pela queda no número de passageiros (em razão do desemprego e do quadro de violência no Rio).

"Todos esses fatores vêm enfraquecendo as empresas do setor. Desde abril de 2015, sete delas encerraram suas atividades (Bangu, Algarve, Top Rio, Andorinha, Rio Rotas, Translitorânea e Santa Maria). Mais de 3 mil rodoviários foram demitidos. Conforme o Rio Ônibus vem alertando, outras 11 empresas enfrentam dificuldades atualmente."

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Volvo lança novo chassis para ônibus urbano, B8R.

Fonte: https://diariodotransporte.com.br

A Volvo lançou um novo modelo de chassis para ônibus urbano, que buscará atender o mercado do Brasil e aos demais países da América Latina, trata- se do B8R, que já opera em testes pela Viação Santa Brígida, da Capital paulista.

O modelo substituiu o B7R ou B290R, e tem motor de oito litros e potência de 250 cavalos, com torque de 950 Nm e com duas novas versões de caixa da Voith e ZF.

De acordo com a Volvo, com a mudança no diferencial, o novo chassis tem o mesmo desempenho que o anterior, 290 cavalos.

A empresa diz que disponibilidade, consumo e desempenho foram pensados no projeto, e com isso, a troca de óleo passa a ser em 40 mil km. Antes, com o B290 eram 30 mil Km, já a maior faixa de torque, em 34%, melhora o desempenho do Ônibus, mesmo para motoristas menos experientes.

A Volvo ainda diz que com estas mudanças, os custos de manutenção e consumo pode cair entre 3% e 4%, a relação sem ar condicionado é de 5.63 km/litro, e com ar é de 6.17.

“Estamos ouvindo as necessidades do mercado, um ônibus mais econômico, compatível com a realidade atual das operações urbanas, sem deixar de lado o desempenho. Entendemos que as cidades precisam evoluir para transportes mais qualificados. Quando há crise econômica, como o atual momento, a tendência é que as prefeituras e empresas ofereçam o que é possível, com o motor frontal. Mas temos de pensar além do atual momento. Na América Latina, este processo tem ocorrido. Exemplo é o Transantiago, no Chile. Lá se pensa em 2.200 ônibus, dos quais 90 100% elétricos, 90 especiais, como de dois andares, e a maioria Euro VI” explicou o presidente da Volvo Bus Latin América, Fabiano Todeschini

O B8R possui também de série itens e conectividade, entre estes itens, está o I Coaching, que é uma espécie de treinador virtual. Em tempo real, o ônibus alerta para o motorista atitudes inadequadas, como frenagem, direção com consumo excessivo, curvas mal feitas, etc, e todos estes dados ficam gravados no veículo para posterior treinamento.

Há também um botão de emergência ou de assistência, que quando acionado pelo motorista em casos como quebras, assaltos, etc. No momento do acionamento on line a garagem tem acesso a hora, local e velocidade quando o botão foi apertado.

É possível determinar padrões operacionais por região pelo sistema de conectividade. Assim, o empresário pode traçar parâmetros com base na realidade d de cada sistema ou cidade.

O motor faz parte da plataforma global de motores da empresa. O propulsor será feito  em Curitiba, com maior nível de nacionalização, e para toda a América Latina.

Em áreas para a América Latina de tráfego mais exigente, o B8R pode ter motor de 330 cavalos, o B330R, mas segundo a Volvo, para o mercado brasileiro, a indicação será o B250R.

O modelo possui configurações para piso baixo e piso alto convencional e, se por uma importadora acreditada pelo Inmetro, o frotista pode colocar terceiro eixo.

Desde o lançamento, o modelo anterior B7R, vendeu 1500 Veículos no Brasil e 5000 na América Latina, e com o B8R, a Volvo quer expandir estes números.

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Empresa Pública de Maricá compra mais sete ônibus novos.

A Prefeitura de Maricá/RJ, anunciou a compra de sete novos ônibus para a Empresa Pública de Transportes, criada em dezembro de 2014 para fazer operar gratuitamente na cidade.

Segundo a prefeitura, o primeiro veículo, Mascarello GranVia, já chegou à cidade e outros seis devem ser entregues até quarta-feira, 16/08.

Em nota, o poder público afirma que não se trata de renovação de frota, mas de ampliação dos serviços. Os veículos são apelidados de vermelhinhos

“O primeiro Vermelhinho chegou nesta segunda-feira (14/08). Os novos veículos vão possibilitar a diminuição dos intervalos das viagens nas linhas já existentes e, também, a criação de novos trajetos.”

A criação da companhia de ônibus rendeu diversas polêmicas. Várias decisões judiciais movidas pelas empresas que prestam serviços na cidade por meio de contrato, Empresa Nossa Senhora do Amparo e Viação Costa Leste, tiveram o pleito atendido e a EPT teve de parar de operar. A prefeitura recorreu, fez alterações nas linhas, e a EPT voltou a funcionar.

Diante da concorrência, a Viação Costa Leste suspendeu as operações em 13 de abril de 2016, e as linhas foram assumidas emergencialmente pela EPT. Dias depois, a empresa privada voltou aos trabalhos na cidade.

A EPT também teve suspeitas de propaganda política. Em junho de 2016, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recomendou que o logotipo EPT fosse retirado dos ônibus gratuitos por fazerem referência, segundo entendimento dos promotores, ao PT – Partido dos Trabalhadores, do qual faz parte o ex-prefeito que criou a companhia Washington Quaquá, que conseguiu eleger um sucessor do mesmo partido, Fabiano Horta, que contabilizou 96,12% dos votos válidos.

Ultimamente, as linhas de EPT receberam reclamações de passageiros pelo intervalo excessivo entre os veículos e também pela falta de limpeza. Muita terra, restos de alimentos e até insetos são encontrados diariamente pelos passageiros.

A falta de conservação dos ônibus também foi alvo de críticas.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Fonte: https://diariodotransporte.com.br

Detro intervem na Viação Costeira.

Por meio da Portaria Nº 1337O, o Departamento de Transportes Rodoviários do RJ, orgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro, determinou a suspensão das atividades da Empresa Viação Costeira LTDA.


De acordo com a portaria, publicada na edição do Diário Oficial do Estado, a empresa teve de deixar de operar linhas intermunicipais a partir da 0h do último sábado, 12/08. Para operar as linhas, o órgão convocou as empresas Expresso Recreio Transporte de Passageiros LTDA., Viação Ponte Coberta LTDA. e Empresa de Transportes Flores LTDA.

FLORES:
118T Caxias x Mangaratiba (via Nova Iguaçu) - 02 carros
453T Caxias x Cabuçu - 10 carros
120T Caxias x Itaguaí (via Nova Iguaçu) - 12 carros

EXPRESSO RECREIO:
454U Itaguaí x Itacuruçá - 08 carros
455U Itaguaí x Muriqui - 08 carros
116T Itaguaí x Mangaratiba - 06 carros

PONTE COBERTA:
456T Caxias x Itacuruçá - 01 carro
452T Caxias x Muriqui - 01 carro
456I Caxias x Km 32 - 08 carros
450T Nova Iguaçu x Itacuruçá - 10 carros


Nenhum texto alternativo automático disponível.


Fotos meramente ilustrativas!

Roletas maiores no BRT de Recife/PE.

A falta de civilidade de grande parte da população faz com que todos os comerciantes e prestadores de serviço, dos mais diferentes ramos de atividade, busquem as mais variáveis soluções para reduzir o prejuízo, e essa conta sempre sobrecarrega a outra parte da população, a que arca com suas obrigações e respeita as Leis.

Fonte: http://g1.globo.com

A cada 100 pessoas que usam o BRT na Região Metropolitana do Recife, 12 não pagam passagem, ou seja, cerca de 12% dos passageiros burla o sistema e pula a catraca para viajar de graça. Os dados são do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Para tentar impedir a entrada irregular, o órgão instalou catracas mais altas, com mais de 1,5 m de altura, em uma das 44 estações do BRT.

Contudo, a novidade é alvo de reclamações desde que foi implementada. Os passageiros dizem que ficou bastante difícil de passar na catraca. “É muito imprensado. Imprensado demais. É muito complicado para passar”, conta a empregada doméstica Maria José Silva.

Para passar com sacolas, os passageiros precisam colocá-las por cima da cabeça. “Aperta o estômago. Eu já sou meio gordinha, imagina uma mais gordinha ainda? Aí é que vai incomodar mesmo. Imagina uma gestante passando aqui também”, comenta a auxiliar de serviços gerais Alexsandra Galdino.

Além de estreita e pesada, ela seria alta demais. O porteiro José Dias Filho reclama de dores nos joelhos quando passa na catraca. “Ficou muito alta. Eu tenho problema no joelho, nos dois joelhos. É ruim para mim”, aponta.

Segundo a Urbana-PE, a medida não visa apenas o prejuízo para as empresas. O órgão irá lançar, ainda, uma campanha educativa. “A pessoa quando não faz o pagamento da tarifa está repassando o custo para os demais passageiros. Isso não é justo. Nós estamos atentos ao fato, acompanhando o possível impacto dessas alterações na operação”, pontuou o consultor de marketing do órgão, Bernardo Braga.

Enquanto as análises são feitas, a população segue com as críticas a novidade. Eles reclamam que a maioria está sofrendo por conta de algumas pessoas que cismam em burlar o sistema. “Não adianta porque quando eles querem, quando tem jogo, eles passam de qualquer jeito, pulam. E a gente que sai prejudicada”, destaca a empregada doméstica Julia Silveiro.

De acordo com o delegado, burlar a catraca é uma forma de estelionato. A punição para esse tipo de crime é de 15 dias a dois meses de detenção.

“O estelionato ocorre quando a pessoa obtém uma vantagem indevida, ilícita, levando outra pessoa a erro. Ou seja, enganando outra pessoa. No caso do sujeito que pula a catraca, ele obtém a vantagem indevida, que é não pagar pelo transporte, e ela o sistema ao erro a entender que ele pagou quando, na verdade, ele pulou a catraca”, explica.

Catracas altas foram alvo de reclamações dos passageiros (Foto: Reprodução/TV Globo)

TJRJ determina redução das tarifas dos ônibus da cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: http://bandnewsfmrio.com.br

A Justiça do Rio determinou que a Prefeitura do Rio reduza o valor da passagem de ônibus municipal em R$ 0,20. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve junto à 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça a decisão desta quinta-feira, que atendeu a um recurso do MP contra o reajuste anual da tarifa previsto no contrato de concessão. A prefeitura será obrigada a reduzir o valor dos atuais R$ 3,80 para R$ 3,60.


Além do Município do Rio, as quatro concessionárias do serviço de transporte rodoviário na cidade do Rio, Consórcio Internorte de Transportes, Consórcio Intersul de Transportes, Consórcio Santa Cruz de Transportes e Consórcio Transcarioca de Transportes, são rés no processo.

O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, afirmou que vai cumprir a determinação da Justiça de reduzir em 20 centavos a passagem dos ônibus da cidade. A declaração foi dada antes mesmo de a Prefeitura ter sido notificada. No entanto, a medida só valerá após a publicação do acórdão, o que deve ocorrer na semana que vem. A tarifa atual é de R$ 3,80. Crivella disse estar feliz com a decisão.

Estou celebrando! Se esse é o entendimento, se esse é o número correto, a Prefeitura vai cumprir. Mas todos reconhecem que a Prefeitura nessa nossa gestão tem sido a árdua, tem feito um trabalho árduo no sentido de que as passagens esse ano não tivessem aumento. Se anos anteriores foi dado o aumento acima do que devia ter sido dado, então, agora vamos corrigir. A população aplaude!”, afirma o prefeito do Rio.

Em 2015, o Município autorizou um novo reajuste da tarifa de ônibus, passando de R$ 3,00 a R$ 3,40, a partir de 1° de janeiro, um acréscimo de R$ 0,20 acima do reajuste de 6,23% contratual. O MP diz que o aumenta é inconstitucional, por esvaziar a previsão legal firmada pelo contrato de concessão assinado junto às empresas. Para o MP, a prefeitura implementou um aumento fora das balizas contratuais com a justificativa de subsidiar a instalação de ar-condicionado nos ônibus e gratuidades.

“A Municipalidade retrocede com a aprovação do aumento de tarifa em discussão, à época anterior à licitação das linhas de ônibus, em que não se cogitava de transparência da política tarifária e os reajustes pululavam à razão de até três vezes por ano e sempre a índices superiores aos da variação da inflação medida no período respectivo. Outro ponto importante a se salientar é que o Poder Concedente, com o presente aumento, repassou para os usuários, ainda que de forma parcial, os ônus relativos ao incremento da frota com instalação de aparelhos de ar condicionado, o que, efetivamente não ocorreu”, afirmou o promotor de Justiça Rodrigo Terra.

Na ação, o MP requer o reconhecimento da autorização abusiva do aumento por meio do decreto e a indenização dos consumidores pelo dano da cobrança indevida. Em primeira instância, o pedido foi julgado improcedente. O recurso de apelação, porém, com o parecer favorável da 11ª Procuradoria de Tutela Coletiva, foi acolhido pelo Tribunal de Justiça.