Fonte: http://blogpontodeonibus.wordpress.com/
Em campo desde o início da Copa América, os brasileiros têm agradado a todos no campeonato. Em campo, não nos gramados, mas nas pistas dos caminhos que ligam os hotéis aos estádios na Argentina, país sede desta edição do torneio.
Em campo desde o início da Copa América, os brasileiros têm agradado a todos no campeonato. Em campo, não nos gramados, mas nas pistas dos caminhos que ligam os hotéis aos estádios na Argentina, país sede desta edição do torneio.
Os brasileiros que agradam não são os jogadores, mesmo porque ainda não provaram um futebol como era esperado pelos torcedores que não aceitam vice ou bom desempenho sem resultados e também porque a seleção brasileira tem rivais históricos na disputa, a principal dela é a anfitriã Argentina.
Os brasileiros que têm agradado são os Marcopolo Paradiso comprados pela empresa de ônibus Flecha Bus, responsáveis pelo transporte das delegações, comissão técnica, jogadores, organizadores da Copa América e autoridades.
No total são 15 veículos Marcopolo Paradiso 1800 DD (de dois andares) da Geração 6, e não da sétima conforme informado inicialmente. Os ônibus têm chassi 0 500 RSD (três eixos).
O conforto dos veículos, a ergonomia dos bancos, o espaço interno e o desempenho fizeram o Brasil ficar com boa imagem no mundo do futebol, a exemplo da Copa do Mundo de 2010 quando o assunto é ônibus, porque bola….
Na Copa do Mundo, além de veículos da Marcopolo transportarem os jogadores e comissões, ônibus da marca e de outras fabricantes brasileiras fizeram parte da realidade de Johanesburgo, na África do Sul, já que ficaram como legado nos serviços de transportes urbanos que foram aperfeiçoados. Para a Copa, a África do Sul decidiu investir os recursos que tinha em BRT – Bus Rapid Transit, sistemas de ônibus em corredores modernos, como os de Curitiba, que permitem pontos de ultrapassagem, oferecem acessibilidade para portadores de necessidades especiais, privilegiam o transporte público com espaço só para o ônibus, aumentando a velocidade, diminuindo a frota sem reduzir o atendimento, e minimizando a poluição. Outros modais foram considerados pela África do Sul, mas ciente de limitações orçamentárias e de que com o BRT poderia atender mais pessoas com os mesmos recursos (dá para fazer mais quilômetros de BRT que de VLT e monotrilho com o mesmo dinheiro), a última sede da Copa optou pelo ônibus e não se arrependeu.
A Marcopolo divulgou as imagens dos ônibus brasileiros da Copa América. Diferentemente do anunciado, são Paradiso 1800 DD da geração SEI. São encarroçados sobre chassi O 500 RSD, da Mercedes Benz:
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